Corre mais rápido!

Aqui partilhamos todas as nossas provas e treinos e muitas outras coisas sobre o mundo da corrida...

30/12/2015

2015 - pequeno resumo

O ano que agora acaba foi o menos corrido de todos eles (2007 não conta, que só comecei em Setembro).


Foi o segundo ano com menos provas, só suplantado por 2008.


Foi o ano com mais intervalo entre treinos. Para terem uma ideia, ontem voltei a treinar, após 54 dias de pausa. Nem vos digo o pace que fiz... (6:30, cof cof).

2015 foi o ano em que perdi a forma, pois mais altos valores se levantam, neste momento.

2015 foi o ano em que cedi mais dorsais em provas nas quais estava inscrito. E foi o ano em que percebi que mais vale parar durante uns tempos do que estar a tentar conciliar o inconciliável (trabalho + familia + desporto regular  neste momento é completamente impossível).

De 2015 fica sobretudo o treino de ontem. Foi quase mágico que, mesmo com cinco quilos a mais no lombo, me tenha sentido uma criança a saborear cada metro de corrida e a desejar que o próximo ano me traga tempo para ter o privilégio de voltar a correr.

Bom ano a todos!

26/10/2015

Corrida Montepio - report by bluesboy

Corri ontem a 3º edição da Corrida Montepio, em mais uma jornada solidária que, este ano, conseguiu reunir 63 mil Euros para a Liga Portuguesa contra o Cancro.


Os cerca de 11 mil participantes (entre prova principal e caminhada) enfrentaram uma manhã chuvosa, com temperaturas ideais para a corrida, numa organização perfeita, como é seu timbre, da HMS.

No que toca à minha prova, superou todas as expectativas. Estava a apontar para um tempo a rondar a hora, mas o facto é que, tendo conseguido treinar duas vezes esta semana e indo a bom ritmo, com um colega de trabalho, conseguimos fazer 56:41. Já tinha saudades de puxar pelo corpo e com chuva achei que era a oportunidade ideal. Com mais regularidade de treinos e menos quilos no lombo, voltar aos sub 50 é uma realidade não muito distante.




No mês de Novembro não se vislumbram quaisquer provas, sendo que estou a guardar este mês para preparar a minha possível participação na meia Maratona dos Descobrimentos, no início de Dezembro.

19/10/2015

Corrida Sporting 2015 - Report de bluesboy e Mustache

Sou Penta Campeão! Ou só totalista, vá.. - by Mustache

Se há corrida que eu não falho, é a corrida do Sporting.
Em 5 edições, tenho 5 participações.
É nesta prova que, inclusivamente, tenho o meu PB aos 10kms, com o tempo de 44'31"!
Este ano, sem ter os treinos em dias, ainda consegui fazer 45'24"!

Tal como tem sido habitual, a chuva fez parte da festa. Felizmente, acalmou antes do tiro de partida e a pouca que se sentiu durante a prova serviu para hidratar. Não me quero alongar muito porque esta prova é igual todos os anos. O que vai variando é qualidade da organização. Desta vez, nada a apontar de negativo. O levantamento dos dorsais foi feito em pouco mais de 1minuto, os blocos de partida estavam devidamente identificados e vigiados, um abastecimento a meio da prova é o suficiente, no final a medalha+maçã+banana+powerade (uma bancada fora do estádio para quem queria beber), um bom escoamento, fizeram desta prova um modelo a seguir nas próximas.
Melhor que tudo, este ano redimiram-se da péssima tshirt da corrida de 2014. Uma tshirt técnica de boa qualidade, branca e verde, com o símbolo do clube ao peito, deixam-na, para mim, como a segunda mais linda das cinco.

Agora é esperar por 2016 e treinos em dia para conseguir baixar dos 40'!


Aaaaaah SPORTING!!


Prova feita em Esforço, falta de Dedicação aos treinos, mas mesmo assim com a Devoção ao Sporting, tinha que ir, embora os túneis de Entrecampos para mim este ano mais pareciam a Subida à Glória - by bluesboy

Como já é sabido, a minha vida de corredor nos últimos tempos tem-se apenas resumido ao ocasional treino semanal e à participação, aqui e ali, numa prova ou outra. Ir à Corrida Sporting era uma obrigação, tanto que logisticamente, sendo perto de casa, para um pai de um rebento de 15 meses movido a pilhas que nunca mais acabam, é o ideal.

Aproveitei a prova para baptizar um colega de trabalho em provas oficiais de estrada, tendo feito o percurso sempre em gestão de esforço, apontando para um tempo ligeiramente acima da hora. Fiz 01:01:00, o que acaba por ser um bom desempenho face às limitações familiares presentes.

A ver se os próximos tempos marcam o regresso mais disciplinado aos treinos, a tempo de possibilitar a participação na meia Maratona dos Descobrimentos, em Dezembro.

30/09/2015

Corrida do Aeroporto - report by bluesboy

Sim, ainda se corre por estes lados. Pouco, muito pouco. Às vezes pouco mais que uma vintena de quilómetros por mês, mas corre-se.

E, de quando em vez, assim que a paternidade o permite, participa-se em provas. Como na Corrida do Aeroporto, no passado Domingo.

Dez quilómetros sempre bons de revisitar, numa organização excelente da HMS e um percurso que, pela sua variedade e péssima forma física da minha parte, tornou esta prova de 10km um desafio à minha experiência como corredor.

Como vos disse, sendo os treinos quase nulos (para terem uma ideia, estive 38 dias sem correr entre Agosto e meados de Setembro), o meu objectivo para esta prova consistia em acabar vivo.

E, numa conjugação de factores astrológicos e climatéricos favoráveis, acabar abaixo da hora.

Também vivo.

Fiz 58:30, quatro minutos mais lento do que a minha estreia nos 10k, na Corrida do Tejo em 2007. Indo sempre nos limites do esforço tolerável, com 30:10 aos 5km, arriscando nas descidas e arriscando ainda mais nas últimas duas subidas.

Se fizesse a prova neste mesmo estado, há uns 5 anos, teria certamente desistido ao km 4. Não o fiz, tal nunca me passou pela cabeça (nem pelo corpo), graças à boa distribuição do esforço durante a prova, mas sobretudo à experiência.

Próximas provas (é arranjar tempo para as fazer):
  • Corrida do Sporting (11/10);
  • Corrida Montepio (25/10);
  • Corrida Luzia Dias (01/11);
  • Meia Maratona dos Descobrimentos (06/12);





04/05/2015

Corrida do 1º de Maio - report by bluesboy

Corri na passada Sexta-feira pela 6ª vez a Corrida Internacional do 1º de Maio. Este ano a servir de lebre à Bunny, que fez a sua estreia nos 15km. E que brilhante estreia. Na primeira parte do percurso, até aos 8km, foi ela quem foi a impôr o ritmo, chegando a uns supersónicos 05:16 n descida da Av. da liberdade para os Restauradores!

Ainda no início da prova, fresquinhos que nem alfaces :D

A segunda parte da prova, com a mítica subida da Almirante Reis, fez-se numa gestão sensata de esforço e conseguiu-se acabar ao sprint no último quilómetro, terminando em 01:33:27.

Pessoalmente, como estou no pior momento de forma de sempre, com um acumular de 9 meses de noites mal dormidas e 4 quilos a mais no lombo, foi com alguma dificuldade que demorei a arrancar, o que vem reforçar a  importância que o treino tem para a minha forma física. Algo a rectificar em breve, sendo que, por manifesta falta de tempo, terei que fazer os meus treinos de manhã bem cedo.

Próxima prova: Corrida de Santo António, em Junho!

21/04/2015

Faltam 5 dias.

Faltam apenas 5 dias para a minha terceira maratona e sinto em mim uma excitação que não senti noutras provas. Mas se já fiz duas, por que é que agora me sinto assim? Acho que é por ser a minha primeira prova fora de Portugal. E logo uma maratona! Não quero de forma alguma ficar a meio caminho, quero cruzar aquela meta e levantar os braços de felicidade. Quero que tudo corra bem e que seja, para sempre, uma recordação muito positiva!

Dia 26 de Abril, às 9h, darei início à minha terceira maratona, na bela cidade de Madrid!


24/03/2015

25ª Meia Maratona de Lisboa - Report by Mustache

No dia da 25ª Meia Maratona de Lisboa, aproveitei para fazer o meu último treino longo de preparação para os 50km do Inatel Piódão Ultra Trail, já no dia 28 Março. Logistica à parte, é uma prova agradável e que conta com bastante público, o que é sempre bom. O tempo ajudou, mas um pouco mais fresco seria o ideal. Muitas caras conhecidas, a correr ou no público a gritarem o meu nome e, eu, ceguinho de todo, não via ninguém. Alguns amigos a estrearem-se nisto das provas oficiais e a apresentarem bons resultados! Deu, até, para estar na converseta com o Filipe Gil (Correr na Cidade) e tentar explicar-lhe os exercicios de alongamentos, para que possa brilhar em Piódão. Uma medalha muito gira, mesmo "top!", e um Corneto de limão no final da corrida que me soube melhor que o melhor repasto do mundo. Parabéns a todos os que participaram e que, independentemente do tempo, cruzaram aquela meta!

A medalha é mesmo gira!


Mas vamos por partes. Sabendo de antemão o que me esperava no tabuleiro, este ano estava decidido a ser dos primeiros a chegar, porque, como diz o ditado, "O pássaro madrugador apanha a minhoca mais gorda.". E valeu o ter-me levantado 4 horas antes de uma prova que se realiza a 5 minutos de Lisboa, porque consegui um bom lugar de partida. Aliás, só precisei esperar em cima do tabuleiro pouco mais de 2 horas. Valeu a companhia para ajudar a passar o tempo.

À minha frente, só mesmo o pessoal dos dorsais VIP's. Aquelas pessoas que provaram através dos seus tempos e performances noutras corridas que merecem partir à frente de quem esteve um ano inteiro a treinar para melhorar o tempo do ano passado. E aproveito para dar os parabéns às senhoras e senhores de 50-60 anos e com 80-90kgs que estavam mesmo lá na frente. Isto só prova que idade e peso nada influencia os resultados. Ou então estavam ali porque algum familiar ou conhecido lhes conseguiu arranjar o tal dorsal VIP, que eles tanto precisavam.

Tiro de partida e lá arrancou toda a gente. Meia Maratona e Mini. Ainda antes do 1º km já estava a tentar ultrapassar velhos e velhos, pessoal que apenas foi para caminhar e para tirar uma foto de cima da ponte, malta sem o mínimo respeito por quem ali foi para correr. Há muito que percebi que esta prova não é para bater recordes, pelo menos para mim, que sinto alguma relutância em estar a "empurrar" pessoas a a "furar" entre elas para ir no meu ritmo. Mesmo assim, tentei ir o mais rápido possível, para evitar a zona onde as duas vias da ponte se juntam, mesmo antes da curva. Os primeiros 10kms foram feitos em menos de 50' e aos 14kms ia com 1h14m. Foi neste ponto que decidi abrandar o ritmo. O meu objetivo nesta corrida era aproveitá-la como último treino longo antes do Ultra de Piódão. Fiz o resto da corrida quase a trote, tendo mesmo parado alguns minutos para falar com o Filipe. Ainda tive tempo para acompanhar um colega Gafanhoto que ia em dificuldades, com dores num joelho, percorrendo com ele cerca de 1km a ritmo lento. Quando faltava 1km acelerei um pouco e ainda consegui cruzar a meta antes das 2horas. Fiz mais 18minutos que o meu melhor tempo na Meia (1h42m), mas acho que foi um bom treino.

Eu, a ultrapassar pela direita!

Eu bem que tentava ver quem me chamava, mas sem sucesso!


No final, ainda regressei, de Belém, até Santa Apolónia, a correr, acompanhado pela João Campos (ou vá, foi ele que me acompanhou, que as minhas pernas não estavam a render).

Mr Shaved Runner and Mr. Beared Runner


Sobre a organização, penso que as opiniões não variam muito dos outros anos: muita gente, muita confusão, pouca organização na partida e pouca consideração por quem ali vai para correr. Em 25 edições já deveriam ter adotado algumas medidas vistas noutros países ou noutras provas (mesmo que mais curtas). Pergunto por que é que ainda não separam as pessoas por blocos de tempo? Por que é que não fazem a partida por vagas (como se fez na Corrida Fim de Século e que resultou tão bem!)? Eu sei que a fotografia com a ponte cheia de gente fica muito bonita. Mas a quantidade de pessoas que vai correr/andar a Mini, serve perfeitamente para isso. E não nos podemos esquecer dos preços pornográficos que pedem. Os abastecimentos estavam bons e mais do que suficientes e nos kms apropriados. As situações menos boas que vi nos abastecimentos, apenas têm a ver com falta de civismo das pessoas: garrafas de Powerade atiradas ao chão depois de um gole dado; pessoas a meterem pacotes de gel nos bolsos como se dependessem deles para viver um mês; e na zona da fruta, pessoas a escorregarem nas cascas que são atiradas para o chão. Após a meta, o habitual entupimento para sair dali. Tem tanta lógica ter zonas para se tirar fotografias ainda antes de chegarmos ao espaço aberto, como meterem a elite a partir atrás da Mini. Mas é o que temos, para o ano surgirão as mesmas criticas, mas haverá ainda mais pessoas a participar.

Esta foi, muito provavelmente, a minha última participação. Não estou para acordar tão cedo para ir a uma corrida onde mal consigo correr, e que continua a apresentar tantas falhas.
Espero que tenha sido uma boa prova a todos os que participaram!

"Mais importante que cruzar a meta, é cruzar a meta com um sorriso!"

01/03/2015

Corrida da Árvore 2015 - report by Fiona

Parece que este início de 2015 está a ser fértil em estreias em provas. Hoje foi o dia de me estrear na Corrida da Árvore, uma prova de 10 km em estrada que decorre em Monsanto, o belo pulmão da cidade de Lisboa. 

A bela paisagem que se pode ter na Alameda Keil do Amaral

A manhã começou cedo na Alameda Keil do Amaral, o ponto da chegada desta prova e muito próxima da partida que estava localizada um pouco mais acima, na Estrada do Penedo. Apesar as nuvens que se podem observar na fotografia, estava uma manhã bem agradável para a prática da corrida, o que se reflectiu no número de participantes divididos pela prova de 10 km e pela caminhada. Próximo das 10h, foi altura de me encaminhar para a partida onde me encontrei com alguns Pernas de Gafanhoto que aproveitaram a manhã de domingo para juntar mais alguns quilómetros às suas pernas, alguns deles com a Maratona de Paris no horizonte. Logo após a partida, houve ainda oportunidade para me cruzar com alguns membros da crew Correr na Cidade que estavam a fazer um treino de trail por Monsanto.

Prova em Monsanto que se preze não deixa de partidas subidas e descidas no seu percurso e esta Corrida da Árvore não foi excepção. Sempre por estrada, o percurso lá se fez ora subindo ora descendo mas sempre a tentar manter um ritmo que permitisse não terminar muito para além da hora. Já ia a contar com algumas dificuldades (em Fevereiro apenas corri três vezes, uma delas no Grande Prémio do Atlântico no fim-de-semana passado) e não me poderia meter em grandes aventuras que me fizessem passar a linha de chegada com a sensação que tinha perdido os pulmões algures no meio de Monsanto. A gestão da prova permitiu-me acabar bem e com pernas suficientes para fazer um último sprint nas últimas centenas de metros.

Após a chegada tive ainda oportunidade de estar à conversa com o corredor que escreve as linhas do Corro, logo Existo! o que é sempre bom nestes momentos de convívio. Tudo a correr pelo melhor nesses treinos!

A linha de chegada

A organização não esteve mal de todo mas tenho pena por não poder ficar com uma recordação da prova. Bem sei que nem todos dão valor às medalhas que muitas vezes são fornecidas mas confesso que eu gosto da medalhinha no final da prova. A Corrida da Árvore, ao realizar-se no mês de Março e da Primavera, caracteriza-se pela oferta de uma árvore a todos os participantes para que possa depois ser plantada. Apesar de ser uma oferta diferente e engraçada, confesso que alguns dos comentários que ouvi dos participantes, antes e depois da prova, me deixaram a pensar... A maior parte das pessoas não sabia o que fazer à árvore de oferta. Num apartamento não dá assim muito jeito plantar uma árvore e nem todas as pessoas têm um quintal ou uma área fora da cidade onde possa dar a devida atenção a esta pequena oferta. Muitos diziam que o mais provável seria a árvore ir parar ao lixo... Pergunto-me... Não seria mais engraçado (e mais sensato!) dar-se outro tipo de oferta aos participantes e oferecer estas pequenas árvores a locais em Portugal que necessitam de ser reflorestados após os incêndios que caracterizam sempre o nosso verão? Serão que estas pequenas plantas não teriam um futuro muito mais saudável e positivo para a comunidade se não fossem oferecidas desta forma? Fica aqui a dica.

O Garmin não mente!

O saldo da estreia é positivo. Consegui não terminar muito para além da hora e penso que um tempo de 1h09' é bastante bom para o traçado em causa. Mais uma prova a repetir num próximo ano!

Bons treinos e boas corridas!

Fiona

25/02/2015

Grande Prémio do Atlântico - report by Fiona

No domingo passado, foi dia de fazer a primeira estreia numa nova prova neste ano de 2015. Depois de metade de 2014 e do início de 2015 ter sido totalmente dedicado a finalizar mais uma etapa dos bancos de escola, é tempo de voltar a dar atenção aos meus adorados ténis de corrida e deixá-los poderem apanhar algum sol e ar que já andavam a precisar disso.

Esta estreia foi feita no Grande Prémio do Atlântico, uma prova de 10 km realizada na Costa da Caparica e com organização da Xistarca, num percurso plano e agradável feito pelas ruas da Costa e pelo paredão junto ao mar. Estivesse um dia mais luminoso e este percurso junto à praia teria sido ainda mais agradável. Nada a apontar ao percurso: trata-se de um percurso plano que permite rolar e puxar um pouco mais pelas nossas pernas. Não tem grandes curvas e contracurvas, permitindo também controlar a nossa passada e conseguir ir antevendo o percurso.

Talvez já há muito tempo que não me sentia tão bem no final de uma prova. A falta de treino e o facto de ter o pensamento afundado entre muitos livros e artigos, andava a fazer-me não desfrutar como gostaria das minhas corridas e elas estavam mais a funcionar como mero escape do que propriamente a dar-me aquele prazer de outros tempos. Mas esta prova veio no sentido exactamente contrário e foi muito bom! A corrida também tem destas coisas... Altos e baixos... E o nosso estado espírito, paralelamente ao estado físico, tem muito peso sobre o nosso desempenho, seja numa prova ou numa corrida. Ainda não foi desta que regressei ao modo sub60 mas o mais importante de tudo foi ter desfrutado desta bela manhã de domingo a correr.

10/02/2015

Impermeável S-Lab Hybrid Jacket - review by bluesboy

Como parte do segundo pacote de material que a Salomon me enviou para testar, veio este excelente impermeável da série S-lab, o Hybrid Jacket.


Estou a testá-lo desde Novembro e em boa hora tivemos um Inverno bem chuvoso. O impermeável é extremamente leve, tem uma cinta que nos permite despir o casaco em movimento e colocá-lo à volta da cintura sem problemas.

Uma outra inovação prende-se com uma fita de tecido no capuz que melhor permite fixar o dito capuz à cabeça (ou, no meu caso, colocá-lo por cima do boné).


Dos vários treinos que fiz, fica sobretudo a sensação que se trata de um casaco extremamente respirável, o que não diminui a sua impermeabilidade. Embora não garanta que acabemos um treino ou prova completamente secos, este Hybrid jacket consegue atingir um excelente equilíbrio entre a respirabilidade e a impermeabilização.

Pontos fortes:
  • Leve;
  • Ajusta-se na perfeição ao corpo;
  • Capuz com faixa de tecido que evita que o mesmo escape da cabeça;
  • Tecnologia "Quick Stash", qu permite despir e acondicionar o casaco enquanto corremos;
  • Respirabilidade;
Pontos fracos
  • Preço;

O melhor elogio que posso fazer a este impermeável é que por vezes até me esqueço que o estou a utilizar. Mesmo sendo um casaco para trail, utilizei-o maioritariamente em treinos citadinos e trata-se de um excelente investimento para quem corra à chuva muitas vezes (como é o meu caso).

31/01/2015

Grande Prémio Fim da Europa - report by Fiona, bluesboy e Mustache

Se eu podia ter desistido? Podia, mas não era a mesma coisa

Atenção: este relato tem inúmeras referências a problemas gastro-intestinais, pelo que deve ser lido com o devido distanciamento temporal do almoço ou jantar.

Com poucas horas de sono, lá me arrastei no passado Domingo para Sintra, rumo ao Fim da Europa. Para além do cansaço de uma noite mal dormida, vinha claramente com uma revolução intestinal em marcha, o que tentei remediar antes da partida...

... 10:15, tiro de partida dado, lá segui em ritmo ponderado, como impõem os quilómetros iniciais e com redobradas cautelas dada a minha má forma presente e cansaço parental (a sério, cólicas nocturnas de um bebé metem uma dor de dentes a um canto em termos de desgaste). Ao quilómetro 2 comecei a ter necessidade de caminhar aqui e ali, o fogo de artifício no lombo continuava, tendo-me arrastado mais uns sete quilómetros até efectivar mais uma "paragem técnica"...

... aparentemente melhor, lá retomei a corrida, encontro a Marta, caminhamos em conjunto na parte final do temível quilómetro 10 e inicio a descida a trote...

... chegada à Azoia, cruzo-me com alguns Pernas de Gafanhoto que já tinham terminado a prova, o que me deu algum ânimo para acabar a prova a uma passada minimamente apresentável.

Terminei com 01:50:32, um tempo que reflecte bem as dificuldades passadas, tendo conseguido pior do que no ano passado, quando corri lesionado com uma fasceite plantar.


Estás bonito, estás...
Vendo as coisas com olho clínico, tenho quase a certeza que corri com uma virose, o que explica a debilidade e tudo o resto. Para o ano será certamente para melhorar e esperar que as condições meteorológicas estejam como as de 2015: um dia perfeito para correr, uma chegada ao Cabo da Roca espectacular e uma excelente organização, que culminou com a chegada ainda mais perto do ponto mais ocidental da Europa.



Tempos da prova nas minhas cinco participações


O dia em que fiz as pazes com Sintra - Mustache

25 de janeiro foi o dia da minha primeira prova de estrada, este ano, sendo que a última tinha sido a Maratona do Porto, em novembro. Foi também a minha primeira vez nesta corrida, portanto, não tenho forma de comparar com outras edições. Sabia apenas que apelidam esta corrida de "a prova mais bonita" e foi para isso que fui preparado.

Logisticas à parte, cheguei a Sintra com tempo suficiente para procurar um lugar para o carro, para ir comer um Travesseiro e um café à Piriquita, para ir entregar a mala que recolheria no final e ir para a zona da partida ver as pessoas a aquecerem. Foram muitos os amigos e conhecidos que cumprimentei, todos com um sorriso na cara, apesar do (algum) frio que se fazia sentir. Fiquei por ali em amena cavaqueira até ser a hora da minha partida, que seria às 10:15.

Eu, à conversa com aquele menino que nunca treina
mas que fica sempre à minha frente.

Lá para as 10:07 fui para a zona da partida, e aproveitei para fazer o aquecimento em conjunto com o resto da malta, em frente a um locutor que percebia pouco daquilo. Mas estava animado e é o que interessa. 10:30 e novo disparo para o ar, assinalando o arranque da segunda vaga de atletas. Sintra estava-me atravessada ma garganta por causa das duas corridas do BES que lá fiz. Em ambas, mais cedo ou mais tarde, tinha que começar a andar sob risco de não aguentar e desmaiar para o lado. E eu, apesar de não ser atleta de topo, não gosto de parar de correr! Eu pago para correr, não para andar. Já sabia que aquele inicio em zigue-zague serra acima ia ser complicado. Sabia que se um gajo não sabe o que o espera e se mete em aventuras a forçar, arrisca-se a rebentar a meio. Por isto, fui a um ritmo ligeiramente abaixo do confortável, mas sem apertar muito. Nunca parei e assim que a subida terminou, comecei a rolar a um ritmo bem mais rápido. Corriam os boatos que o verdadeiro desafio era ao km 10, onde iríamos encontrar uma "parede" - claramente esta malta da estrada não sabe o que é uma "parede" - capaz de derrubar até o atleta mais destemido. E a verdade é que a senti, ali em todos os músculos das pernas, mas também nunca parei de correr. Nunca tendo feito a prova e sabendo destas subidas, tinha apontado para um tempo entre a 1h30m e 1h45m. Quando acabei de escalar a parede e olhei para o relógio, vi que era possível isso e muito melhor. Também me tinham dito que a seguir à "parede" era sempre a descer, mas como corredor de trail habituado a que lhe 'mintam' sobre isso de ser sempre a descer, ia um pouco desconfiado. Mas foi mesmo (quase) sempre a descer. Corri no limite dos pulmões e os últimos 3kms foram corridos a menos de 4'20"/km (4'16", 4'18" e 4'13", respetivamente). Quase a chegar à meta, uma última subida que me soube mesmo bem e que deu para ultrapassar alguns corredores, ganhando algumas posições. Cruzei a meta com 1h25'55". Podia ter feito melhor, é verdade, mas ainda me faltava voltar para Sintra e o melhor mesmo era poupar um pouco as pernas...

Aqui, vinha lançadíssimo. Levasse um atacador desatado e caísse,
rebentava as cangalhas todas!
Foi uma estreia bastante positiva, onde me diverti e pude conferir que é mesmo um das provas (de estrada) mais bonitas de Portugal. Quanto à organização, nada a apontar de negativo e deu bem conta do recado no que ao transporte diz respeito. Eu sei que muita gente não liga a isto, que dizem até que a tshirt que nos deram é mais do que suficiente, mas eu sou aquilo tipo de pessoa que gosta de receber uma medalha. E, verdade seja dita, na minha opinião, a prova ficaria ainda mais completa com uma medalha à altura da beleza da prova. Para o ano, hei-de lá voltar.

Quanto ao meu regresso a Sintra.... Bem, se quiserem podem lê-lo aqui.



Se eu podia ter feito esta prova tendo o chip no pé esquerdo? Podia, mas não seria a mesma coisa!

"Roubando" descaradamente a inspiração para o título do meu report ao meu amigo bluesboy, aqui estou a escrever sobre a minha última participação no Grande Prémio Fim da Europa. Esta será, sem sombras de dúvidas, uma das minhas provas preferidas. Pelo local, pelas belas imagens que se conseguem obter num dia de céu limpo e de muito sol ou pela dificuldade do traçado que me desafio mais do que a maior parte das provas em que participo. Não sei se é por terminar em frente ao majestoso Oceano Atlântico mas esta é uma prova que termino com um sorriso nos lábios e com vontade de regressar no próximo ano!

Lamechices à parte, vamos lá ao meu report...


Cheguei cedo a Sintra na companhia da Marta e passado pouco tempo, encontrámos o João Lima, talvez um dos mais conhecidos corredores do nosso pelotão. Até à hora da partida deles, lá fomos encontrando mais corredores conhecidos e juntei-me finalmente aos Pernas de Gafanhoto que já se começavam a reunir na famosa Volta do Duche. E eis que me dou conta de que me esqueci em casa de um pormenor deveras importante: o chip! Felizmente, não me esqueci do dorsal e pude participar na prova, mas pude constatar que a organização não possui de uma solução alternativa para os mais distraídos que se esquecem do chip em casa. Desta forma, não tenho direito a diploma. Eu sei... A culpa foi minha que me deveria ter organizado para não me esquecer do chip mas poderia a organização ter alguma solução alternativa para que nenhum participante ficasse sem direito ao seu diploma. Principalmente, e como já foi referido pelo Mustache, esta prova não teve direito a medalha como recordação. Eu bem sei que não será o mais importante mas gosto de ter uma recordação das corridas em que participo que não seja apenas a camisola da prova...


Chegadas as 10:15 foi altura de dar a partida por mais umas deambulações pela serra de Sintra. Lá fui eu, muito calmamente já que os últimos tempos não têm sido propriamente os mais férteis em treinos já que o trabalho continua com um índice bem elevado e há que prioritizar as coisas e, infelizmente, acaba por ser a corrida a ficar para segundo plano. Mas espero em breve que as coisas voltem ao seu rumo e consiga manter um ritmo de treino bem aceitável. A prova correu bastante bem, tendo em conta estar bem longe da minha melhor forma, e pude desfrutar da prova. Não tenho assim grandes objectivos de tempos, aproveitei o abastecimento em torno da famosa parede do km 10 para apreciar por uns segundos a paisagem...


Digam lá que não valeu a pena para um pouco?!

Depois deste ponto, estavam terminadas as subidas e era altura de ter pulmões suficientes para enfrentar os últimos quilómetros de prova de descida vertiginosa. Já após ter passado a Azóia, cruzei-me com o Marco dos Tartarugas Solidárias que andava a ajudar amigos no final da prova e ele fez comigo o último quilómetro e meio, dando-me a motivação suficiente para terminar com um sorriso reforçado. Muito obrigada!

Ressalvo um ponto muito positivo para a organização no que se refere ao apoio dado à chegada: havia comida em boa quantidade, água, bebida isotónica e chá com mel suficiente para a recuperação de uma prova tão dura e para fazer face ao regresso. Fica só mesmo a faltar a emblemática medalha de recordação...

E o resumo da prova foi este:

17/01/2015

Eu também ajudo a limpar as teias de aranha...

Se o Bluesboy se queixou que anda ausente, então que dizer de mim? Quer dizer, um gajo pede escrever aqui e depois nunca o faz? Não pode ser! E se a desculpa dele - que não é desculpa - é que as corridas dele agora são para comprar fraldas ou correr para apanhar papa do chão, as minhas são um pouco diferentes.

Em boa verdade, não tenho corrido quase nada na estrada, mas tenho corrido bastante. Aliás, já nem me lembro quando foi a minha última prova oficial na estrada. Estive para ir correr a São Silvestes de Lisboa, mas acabei por ir fazer o 1º Trail São Silvestre da Serra da Estrela. Nunca ouviram falar, né? É normal, não se preocupem.
Depois, também tenho andado ocupado com o meu blog dedicado ao trail. Pois é, parece que o bicho do trail venceu o da estrada. Agora, vivem os dois lado a lado, mas o da estrada só se mostra de vez em quando. Para aquelas provas emblemáticas (a do Sporting) e para aquelas onde quero melhorar os meus tempos: meias-maratonas e maratonas. Por falar em maratonas, desconfio que, se no ano passado fiz 2 no espaço de um mês (Lisboa e Porto), este ano há a grande possibilidade de fazer 3 no mesmo espaço de tempo (Lisboa, Amesterdão e Porto). Mas ainda não está decidido se assim irá acontecer. Loucura?! Um pouco! Mas já diz o provérbio "De corredor e louco, todos temos asim, tipo, bué!"

Mas vamos lá aos números de janeiro, até à data.



119,5kms, 14h27', 7 atividades
62,4 em estrada, 7h20', 4 atividades. (num dos treinos, subi 1964 degraus)
57,1 em trilhos, 7h07', 3 atividades.

Entretanto, ainda tenho a corrida Fim de Europa (17kms estrada) e o regresso que vou fazer até Sintra, pelo meio da serra (cerca de 25kms trilhos). Com jeitinho e mais alguns treinos, devo fiar perto dos 200kms em Janeiro, o que é um bom começo para muitos dos objetivos que estabeleci para este ano de 2015.

Boas corridas a todos!

16/01/2015

Ora deixa cá desemaranhar as teias de aranha disto...

... derivados de motivos de diversas ordens a minha produção literária aqui tem registado níveis verdadeiramente antóniopedrovasconcelianos.

Antes que sofra uma mutação que me transforme em paineleiro desportivo e acabe os meus dias a debater num qualquer canal de cabo às 3 da matina a razão do Cajó do Riaxense não ter sido convocado para o derby frente ao Arrentela, serve a presente posta para assinalar a reversão da acima mencionada tendência e anunciar ao mundo que mais regulares postas serão debitadas, pela parte da minha pessoa.

Entretantos, como sei que muitos de vós não passam um dia sem ler pelo menos um artigo relacionado com corrida, deixo a minha recomendação de um blog que me chegou às mãos nos últimos tempos: Top Máquina.

E como Zé Povinho atleta que sou (vide Top Máquina, para contextualização) e para mostrar que não ando parado, cá vai a minha estatística screenshotada de actividades do running relativa a Janeiro, até agora (porque o GP Fim da Europa está já ai ao virar da esquina e eu almejo acabar aquilo vivo e a conseguir contar pelo menos até dez):


Até já, pessoas do running!