Corre mais rápido!

Aqui partilhamos todas as nossas provas e treinos e muitas outras coisas sobre o mundo da corrida...

28/05/2014

Treino pelo EUL - report by Fiona & bluesboy

No passado Domingo, foi dia de dois dos escribas deste blog fazerem um treino que se cifrou em 13 km pelo Estádio Universitário e Campo Grande.

O treino visto pelo bluesboy

Aproveitando os 12km que a Fiona tinha planeado fazer, acompanhei-a em amena cavaqueira durante todo o percurso. Pelo caminho, ainda deu para nos encontrarmos com o João Campos, o impulsionador do Corredor do BUS e, em companhia de mais três corredores, ainda fizemos juntos uns míticos 500 metros. Fica aqui a promessa de aumentar essa distância, quiçá num dos próximos treinos do Corredor do BUS.

Em termos pessoais, posso desde já constatar que estou plenamente recuperado da fasceite plantar. Já há algumas semanas que começava a ter a certeza disso, mas ainda achava precoce estar a  deitar foguetes. Ontem foi, para mim, o dia da confirmação. Treino longo (especialmente em tempo) sem queixas = fasceite debelada.

Quanto ao treino em si, o que me surpreendeu mais foi a constância do mesmo. Para quem, como nós, só agora estamos a regressar em pleno de lesões, conseguir parciais como os deste treino, é extremamente positivo. Num terreno mais plano, por exemplo à beira rio, é de esperar que talvez consigamos melhorar ainda mais a constância da passada. Algo a experimentar em breve, certamente.


Parciais treino EUL
O treino visto pela Fiona

Conforme o bluesboy já muito bem referiu, dentro do plano de treinos que tenho mensal previsto pelo GFD Running, os domingos do mês de Maio têm sido pautados por treinos na ordem dos 12 km, mais metro menos metro. Dado que este era um fim-de-semana sem provas para o bluesboy, decidi desafiá-lo a acompanhar num protótipo de longão. 

A avaliar pelos parciais do treino que aqui apresentamos, posso dizer que se tratou de um treino bastante positivo. Tentámos sempre manter uma passada relativamente confortável para ambos (principalmente para mim que sou a tartaruga desta dupla de corredores!), o que também se revela como uma boa forma de fazer maiores distâncias, permitindo uma melhor queima de calorias. Outro aspecto positivo também, e que deixou já em aberto futuros treinos, foi poder correr muito brevemente com o João Campos, um verdadeiro empreendedor do nosso mundo da corrida com todas as suas ideias e a vontade de experimentar sempre novos desafios.

Tal como aconteceu para o bluesboy com a sua fasceite, também os meus joelhos parecem estar mais do que operacionais. Relembrando as palavras do meu treinador após a prova do BES de Sintra: "se os joelhos não se queixaram na serra de Sintra, então é porque os joelhos estão curados!", tenho vindo a constatar isso mesmo nos meus treinos e posso dizer que estou bastante contente com a evolução que tenho tido. Treino feito de forma metódica sempre acompanhado de reforço muscular traz os seus frutos a médio-longo prazo.

Venha então o próximo treino já com os olhos postos na última etapa do desafio BES RUN Challenge que se irá realizar em Lisboa no próximo dia 7 de Junho.

Bons treinos e boas corridas!

Fiona e bluesboy

24/05/2014

..::Adenda - Parte 2::.. - Perneiras Kanergy da Kalenji - review by Fiona e bluesboy

No nosso post original de review sobre as perneiras da Kalenji, um dos comentários questionava sobre a forma como é possível fazer a escolha do tamanho das perneiras.

No caso específico da Decathlon, esta disponibiliza aos clientes, no mesmo expositor das meias e perneiras de compressões, fitas métricas destinadas a medir o diâmetro da nossa perna na zona dos gémeos. Esta medição deve ser feita já que as perneiras de compressão são disponibilizadas em diferentes tamanhos, ou seja para diferentes diâmetros de perna, e a sua escolha deve ser feita de forma cuidada de forma a ser adquirido o tamanho correcto para cada um de nós. Ao comprar, por exemplo, um tamanho inferior ao nosso, isso pode fazer-nos experimentar uma perneira que vai apertar demasiado a perna e torna-se desconfortável durante a utilização. Já tive um exemplo desta má escolha de tamanhos com uma corredora que fez um treino comigo e que se queixava do calor excessivo e do apertar que sentia demasiado forte nas suas pernas com as perneiras que estava a utilizar quando o verdadeiro motivo era o da escolha de um tamanho inferior ao indicado.

Como escolher as perneiras ideais?

No caso da Decathlon, basta pegarem na fita métrica e medirem o diâmetro da vossa perna abaixo do joelho na zona mais larga, na zona do gémeo. Para esta medição devem escolher a perna que tem o gémeo mais desenvolvido. Depois, basta comparar a medida obtida com a gama de tamanhos que surge indicada na etiqueta de cada perneira.

Detalhe da etiqueta com indicação do tamanho e do diâmetro a que corresponde

Esperemos que tenha sido útil esta adenda!

..::Adenda - Parte 1::.. - Perneiras Kanergy da Kalenji - review by Fiona e bluesboy

Numa leitura mais atenta do nosso post anterior reparámos que nos esquecemos de dois pormenores importantes que, fruto da nossa experiência, seriam importantes para complementar a review feita.

Contra-indicações na utilização de perneiras ou meias de compressão... by bluesboy

Não obstante os benefícios para a maioria dos atletas, existem contra-indicações no uso deste tipo de equipamento, especialmente em pessoas com tensão alta, problemas arteriais como aterosclerose ou outras patologias do sistema circulatório. Desta forma, é muito importante que peçam opinião médica se tiverem alguma destas patologias ou tenham historial familiar.

A correcta utilização de perneiras ou meias de compressão... by Fiona

Não tão poucas vezes quanto isso pude constatar que vários são os corredores que não usam este tipo de material da forma mais correcta. O que quero dizer com isto é que já pude verificar que vários corredores usam as suas meias ou as suas perneiras ao contrário. Ainda no fim-de-semana passado, antes da prova do BES na Costa da Caparica, vi dois ou três corredores que estavam a usar as suas perneiras da Kalenji ao contrário. E como pude verificar isto sem lhes puxar as ditas perneiras das pernas? Pelo seguinte... No caso específico deste modelo, a palavra Kalenji deverá surgir na parte da frente da perna do corredor e não atrás ou de lado como cheguei a ver. E isto explica-se nas imagens seguintes.

Parte frontal da perneira

Parte traseira da perneira

Como podem ver, no interior das perneiras da Kalenji surge a indicação da forma correcta de utilização deste material. Outra indicação que surge também nas perneiras (e em meias de compressão de diferentes marcas) é a indicação em que perna (ou pé) devem ser utilizadas.

A indicação direito-esquerdo para a correcta utilização das perneiras

Como em tudo aquilo com que lidamos no nosso dia-a-dia, não nos podemos esquecer das preciosas indicações (e contra-indicações) que este tipo de material pode ter e há que fazer uma utilização consciente e fazer perguntas. Sim, nunca hesitem em fazer perguntas pois essas são preciosas para que possam utilizar o vosso material de corrida da forma mais consciente e eficiente possível, sem que isso vos possa trazer mazelas no futuro. Porque não é por usarmos material de compressão que ele resulta. Há que seguir as indicações que o próprio material tem impresso e usá-lo da forma correcta para que possamos tirar o melhor partido dele, em vez de podermos estar a arranjar algum problema.

Fica aqui a dica!

23/05/2014

Perneiras Kanergy da Kalenji - review by Fiona e bluesboy

Como é mais ou menos hábito aqui neste humilde espaço blogosférico, os posts costumam ser escritos a quatro mãos e quatro pés. No entanto, no que toca a posts de reviews, normalmente eles são individuais mas vamos aqui abrir uma excepção e vai sair um post fresquinho sobre pernetes de compressão!!

Os pernetes nas pernas do bluesboy

No seguimento das consultas de ortopedia que tive por causa da fasceite plantar, uma das recomendações que a médica me deu foi a de começar a correr com perneiras ou meias de compressão. Não tanto pela questão da fadiga, mas para dar mais suporte e estabilidade aos membros inferiores (as pernas, entenda-se).

Assim, para os treinos, comprei umas perneiras Kanergy da Kalenji (12,95€), na Decathlon.

Se nos primeiros dois treinos, tive algum calor, no último treino, mais longo, tal não aconteceu. Esta é a única queixa que, por ora, tenho. De resto, a compressão é eficaz, a moinha decorrente da fasceite fica muito mais controlada e em terrenos mais acidentados, como por exemplo os altos e baixos da Quinta das Conchas, sentem-se muito menos e a trepidação nos gémeos é muito pouco evidente. Pelo preço e tendo em conta o desgaste inerente a este tipo de equipamento, penso ser uma excelente opção. Para as provas, uso umas Compressport R2, muito eficazes também (quiçá melhores), mas que pretendo poupar ao máximo, pois são mais caras do que estas Kalenji.


As perneiras Kanergy da Kalenji


Os pernetes nas pernas da Fiona

A utilização de material de compressão, ao contrário do que acontece com o bluesboy, não constitui uma novidade para mim. Desde há algum tempo, provavelmente desde há um ano para cá, que corro com meias de compressão. 

O primeiro modelo de meias de compressão que comprei foi um da Kalenji, marca de running da Decathlon, que actualmente já não surge no site. O modelo actual é o que pode ser consultado neste link. Do ponto de vista do material das meias, as actuais parecem ser mais finas (e, possivelmente, mais frescas) que o modelo que eu tenho. Desde o início que fiquei bastante agradada com as meias de compressão, notando menos fadiga nas provas ou nos treinos em que fazia uso delas. No entanto, este primeiro modelo da Kalenji é, na minha opinião, demasiado quente para correr com tempo mais quente. Posteriormente e ainda no que se toca a meias de compressão, comprei um modelo da ASICS, mais fino, que se revelou o ideal para a corrida com temperaturas mais elevadas. Desde então que utilizo estas meias nos meus treinos e provas mais longos.

Mais recentemente, e um pouco por influência do bluesboy, acabei por experimentar uns pernetes de compressão e ver se tinha os mesmos resultados que tinha com o modelo de compressão em meia. 

Modelito azulinho turquesa a lembrar praias paradisíacas...

Modelinho azul e cinzento, mais cintadino, a combinar com os ASICS Kayano 18

Não estou nada desiludida com o efeito destes pernetes quando comparados com as meias de compressão. São bastante agradáveis de usar e possuem a vantagem, do meu ponto de vista, de nos dar a possibilidade (e a facilidade logística) de facilmente colocarmos os nossos pernetes momentos antes da prova, evitando os longos períodos com eles vestidos na fase de pré-prova. E possuem também a facilidade de nos permitirem usar meias mais finas, mais adequadas aos treinos em períodos de mais calor, do que aconteceriam no caso de optarmos por meias de compressão. Desta forma, são os meus companheiros ideais para os treinos e provas nesta fase do ano.

E aí desse lado qual é a vossa preferência? Material de compressão, sim ou não? Pernetes ou meias?

19/05/2014

BES RUN Challenge - Etapa da Costa da Caparica... Report by Fiona

Mais um fim-de-semana que passa, mais uma etapa do BES RUN Challenge cumprida. Desta feita, foi tempo de rumar à Costa de Caparica e correr a única etapa com novo percurso face ao desafio do ano passado.

O pré-prova

O dia de sábado foi passada por casa até ao momento de me deslocar até à Costa. Antevendo-se uma prova repleta de calor, optei por ficar por casa para descansar as pernas para o desafio que me esperava umas horas mais tarde. O dia começou calmamente com um belo pequeno-almoço para carregar as baterias para o que me esperava.

Pão de centeio alemão, fiambre de perú, maçã e chá preto

E como mulher que sou... De seguida foi tempo de me dedicar à escolha da indumentária, qual preparação para Gala dos Globos de Ouro versão running!

Os ténis Asics Noosa TRI4 mais famosos da Mini Maratona de Lisboa em grande destaque e os pernetes da Kalenji (que serão alvo de review conjunta com o bluesboy muito em breve!)

Por volta das 14h, e ainda que já tivesse o dorsal levantado, achei por bem começar a dirigir-me para a Costa da Caparica pois sábado de calor é sinónimo de meia Lisboa e meia Margem Sul rumarem à praia e por isso queria evitar apanhar grande trânsito a caminho da ponte bem como conseguir um bom local de estacionamento perto da partida. O local de estacionamento até funcionou bastante bem, o pior foi mesmo o trânsito para a ponte ainda na margem norte, tendo levado cerca de 50 minutos de minha casa até ao local da partida.

E eis que é chegado o momento da prova...

Antes do início da prova, estive em amena cavaqueira com colegas de equipa dos Pernas de Gafanhoto bem como com uma colega de equipa do GFD Running. Parecendo que não estes momentos são sempre bons pois ajudam-nos a descontrair e a conseguirmos distrair-nos um pouco do tempo de espera que existe sempre antes do tiro de partida.

De um ponto de vista geral, esta etapa da Costa da Caparica é uma etapa fácil. Havia calor, havia algum vento em algumas partes da prova (no paredão junto às praias) e os abastecimentos, a meu ver, funcionaram bem tendo em conta a dimensão da prova e as condições climatéricas de sábado. O local da partida era simpático e, daquilo que pude perceber, as coisas funcionaram bem a este nível. 

No que toca à minha prova, posso dizer que os primeiros quilómetros correram muito bem apesar do calor que se estava a fazer sentir. No entanto, quando comecei a entrar nos locais em terra batida e em que havia mais poeira no ar, confesso que comecei a acusar alguma dificuldade. Não me dou nada bem com o calor e poeirada a mais também me faz uma certa confusão. As minhas alergias não se dão nada bem com estas coisas... Foi depois tempo de regressar à estrada e ter o primeiro abastecimento e a coisa regularizou. Mas o pior da prova para mim ainda estava para vir... Um pouco antes do km 5 o percurso da prova entrou para a zona de São João, para terra batida e por entre a vegetação e a partir daqui foram os quase 3 km piores para mim até hoje... Esta zona possuía bastante vegetação seca... Palha mesmo que dificultou e muito a vida dos atletas, chegando mesmo a ser apontado como um ponto menos positivo do percurso desta prova, tanto pelos "corredores de pelotão" como pelos de elite, como é o caso da vencedora Sónia Trabuco (a quem dou, desde já, os meus parabéns!). Demasiados atletas a passaram no mesmo curso algo estreito de terra batida e muita vegetação seca numa época em que as alergias estão a atravessar a sua época alta não foi positivo. Esta parte do percurso foi positiva do ponto de vista de possuir partes com sombra que sempre ajudava a aliviar um pouco do sol quente que nos acompanhava em todo o percurso mas o muito (demasiado!) pó dificultou muito quem corria. Fica aqui a nota para a organização de que se pode melhorar nesta parte!

Regressada à estrada e com novo abastecimento deu para recuperar e continuar a correr até ao final numa grande vontade de conseguir terminar o mais rápido possível dado que a dificuldade em respirar era alguma devido a todo o pó...

Passo a partida 1h02' após a minha passagem no pórtico. Passo esta partida contente mesmo não tendo conseguido baixar o tempo para sub60. Passo contente porque, mais uma vez, fui mais forte do que as dificuldades e consegui ultrapassá-las mesmo com os pontos menos bons que referi acima.

Garmin mai lindo da dona!

E aqui fica o outfit fofinho do dia e o íman para mais tarde recordar!

Miss Fiona com os seus ténis radioactivos como já foram apelidados...

Olha o íman verdinho para o frigorífico!!!

Resumo da prova:
Tempo de chip: 01:02:00
Tempo oficial: 01:03:22
Tempo intermédio: 00:31:01
Ritmo por quilómetro: 06:20 min/km
Classificação absoluta: 1751º entre 2171 corredores
Classificação de chip: 1758º
Classificação no escalão: 83º entre 151 corredoras

E muito obrigada ao simpático desconhecido (e que agora já não é desconhecido!) que gritou pelo meu nome na etapa de Sintra e que me veio cumprimentar no final desta etapa. Sabe sempre muito bem conhecermos quem nos lê. Fale connosco mais vezes!

Bons treinos e boas corridas!

Fiona

12/05/2014

25º Meia Maratona de Setúbal - Report by Pedro Moita

Já lá vai algum tempo que não fazia uma prova de estrada, e ontem foi o dia de regressar ao alcatrão! 

Encontrei-me com o JP por volta das 9 horas a porta de casa dele... ainda tinha-mos que ir levantar os dorsais e ainda estávamos longe do local de partida. Fizemos então uma corrida de aquecimento a meter a conversa em dia, e ambos a com queixas que as pernas estavam num dia não para correr.

Chegamos então ao local para levantar os dorsais e mais caras conhecidas e mais uns dedos de conversa... levantamos os dorsais, fizemos uns alongamentos e mais conversa. Assim como quem não quer a coisa... chegou a hora da partida! E lá fomos nós...

O JP descobriu recentemente que tem alguma veia de Queniano, e quer ver até onde é que essa veia o leva, e por isso, lá seguiu ele ao seu ritmo, e eu ao meu a ficar cá para trás.

Este ano o percurso foi diferente do anterior, e contrariamente ao que tenho lido por ai... eu não desgostei! Apesar de achar que se podiam ter "explorado" outras ruas de Setúbal, gostei de correr por dentro da cidade, e não apenas numa estrada que não nos leva a lado nenhum no meio de fábricas... sim é verdade que tinha subidas, mas não são tão boas? :-P A meu ver tornou a prova mais desafiante...

Mas nem tudo foi bom, a sinalização do percurso foi péssima... apesar de ver bastantes policias... as vezes em grupos, quando deviam estar melhor distribuídos para evitar condutores mais apressados de causarem a confusão.
A certa altura, não via ninguém a minha frente e dei por mim quase a enganar-me no percurso, não tivesse eu olhado para o lado e reparado nos atletas ao fundo noutra rua... em trilhos ainda compreendo que por vezes não se consigam fazer marcações perfeitas... mas em estrada??? Bastava uma seta desenhada no alcatrão, uma placa... o que fosse... enfim.

Voltando a minha prova, quando começamos a entrar para o meio de Setúbal, após andar-mos a correr pelas ruas da baixa, lá encontramos a primeira subida, a do túnel do Quebedo, que apesar de não ser muito longa, tem uma inclinação algo acentuada... corremos mais uns metros... e mais uma subida, esta já mais longa, mas que me deu bastante pica fazer... talvez por poder fingir que estava num trilho qualquer a subir! :-P

Lá se passaram mais alguns quilómetros a conhecer ruas de Setúbal por onde nunca tinha passado. 

Mas como é habitual, tem que haver sempre algo no meu corpo a queixar-se... e desta vez, foi o calor e sentir que estava a desidratar! Apesar de terem havido 4 abastecimentos... a partir do km 15 não havia mais nada! E o calor que estava? Senti-me a desesperar... tinha os pés a arder.... alias, todo o meu corpo fervia! Comecei a sentir-me cansado, e tive que andar várias vezes! Terrível... eu que foi quase sempre a baixo dos 5:30/km e ia conseguir baixar o meu PBT... puff... mas também não fiquei muito chateado, não treinei especificamente para esta prova, nem ia para fazer nenhum tempo em especial. Acabei por fazer mais 8 segundos que no ano anterior.

Quando acabei a prova, já estava o JP a minha espera na meta... e sabem que mais? Fez uma mega prova, e retirou 20 e qualquer coisa minutos ao seu tempo anterior nesta prova! Exactamente um ano após a sua primeira prova, conseguiu fazer 1h38m!! E ele é um preguiçoso para treinar... imaginem se não fosse! :-P

E assim se passou mais uma manhã de Domingo a correr em boa companhia!

Beijinhos, abraços e boas corridas! :-D

Ps: Mais uma vez não tirei fotos... peço desculpa! :-( lol


O bom tempo tem destas coisas...

Não sei se acontece o mesmo convosco mas por aqui, quando começa o tempo a aquecer e o sol a começar a estar mais presente, a vontade para realizar qualquer tipo de tarefa é logo outra. Seja no trabalho, seja em casa ou seja para fazer desporto, é ver Miss Fiona com energias redobradas sempre a querer fazer mais alguma coisa.

Por outro lado, como agora já consigo fazer desporto sem limitações, é ver-me com outra vontade a calçar os ténis, sem receios de aparecer esta ou aquela dor chata que parecia nunca mais querer abandonar o meu corpinho. Vai daí, os treinos vão-se multiplicando, sejam eles dentro ou fora de portas. E os dois últimos dias não foram excepção...

Domingo, 11 de Maio

Domingo, quando não tenho de trabalhar ou não tenho uma prova, tem vindo a ser sinónimo de treino com o grupo do GFD Running e o Domingo passado não foi uma excepção. Tinha previstos, segundo o meu plano de treino, 12 km progressivos e o lugar escolhido foi a beira-rio, na zona de Belém. 


O resumo do treino foi este: 11,6 km feitos em 01h16'50'' que dá um ritmo médio de 6'38'' por quilómetro. O corpo acusou as pouco mais de 24 horas dormidas na semana passada, o muito trabalho e as refeições não tão regradas como habitualmente. Junto com o calor, posso dizer que este treino custou mais do que seria esperado. Este treino foi um claro sinal que quando mudamos as nossas rotinas do nosso corpo como, por exemplo, deixarmos de dormir as cerca de 8 horas a que estamos habituados por noite, isso vai reflectir-se claramente no nosso treino e fazer com que tenhamos um rendimento abaixo do que aquilo que seria de esperar. No entanto, passei bem o resto do dia a mostrar que, apesar de tudo, o corpo responde bem às dificuldades.

Segunda-feira, 12 de Maio

Hoje não houve corrida para ninguém. Considerando o meu plano de treinos, hoje foi dia de dar descanso aos ténis mas isso não significou que estive totalmente parada. Foi dia de muita massagem aos principais grupos musculares utilizados na corrida com o rolo de auto-massagem e de fazer algum reforço muscular em ginásio. 


E que bem que me sabe fazer desporto pela manhã! Parece que o dia corre logo de maneira diferente!

É por isso que digo sempre: aprendam a ouvir o vosso corpo. Por aqui, já tentei algumas vezes treinar ao final do dia mas chego sempre à conclusão que não é nessa altura que consigo tirar o melhor proveito do treino. Com rara excepção de provas que decorrem lá para as 17h, não gosto de correr ou de treinar ao final do dia. Parece que é um verdadeiro sacrifício e que não consigo fazer nada de jeito. Mas isso não significa que agora toda a gente tenha de treinar de madrugada como eu. Cada organismo é um organismo e nem todos nós temos o mesmo tipo de metabolismo e de rendimento na prática do exercício físico. É por isso que é muito importante ouvirem o que o vosso organismo vos vai dizengo e ajustando os vossos treinos em tipo e quantidade.

Bons treinos e boas corridas!

Fiona

11/05/2014

A importância da protecção solar

Os últimos dias têm-nos colocado à prova, nós que gostamos de correr ao livre. As temperaturas começaram a subir e o sol e o calor começaram a fazer-se sentir de forma mais forte. Um dos pontos muito importante a ter em conta e a que devemos dar particular atenção nesta fase do ano é a hidratação. Se durante o Inverno não nos devemos "deixar secar", muito menos isso deve acontecer quando as temperaturas começam a subir e a tendência para a perda de líquidos é ainda maior durante a prática de exercício. Recomenda-se beber maior quantidade de líquidos para facilitar a reposição da hidratação e também a reposição dos electrólitos que tendem a ser perdidos pelo efeito da transpiração.

Outro ponto muito importante quando as temperaturas começam a subir é a exposição solar e a protecção que devemos utilizar. Apesar de não sermos um país equatorial, o sol em Portugal consegue ser bastante quente e, na minha opinião, devemos optar por factores de protecção mais elevados. E mais... Quando praticamos desporto ao ar livre, em que a transpiração é uma realidade, a protecção solar que escolhemos deve ser adequada à prática desportiva e resistente à água. 

Existe hoje, no nosso mercado, uma ampla variedade de protectores solares que conseguem cumprir estes requisitos e dos quais apresentamos alguns exemplos, tanto para a protecção da pele do corpo bem como do rosto.

Vichy

Esta marca, enriquecida com água termal, apresenta uma variedade de produtos com elevado factor de protecção, tanto para adultos como crianças.


Spray SPF50+
Capital Soleil Spray SPF50+ - Spray de alta protecção especialmente indicado para peles sensíveis e de fácil aplicação, com textura resistente à água. Textura existente também em SPF30.

Stick de Alta Protecção Lábios SPF30
Capital Soleil Stick de alta proteçcão lábios SPF30 

Avène

Mais uma marca enriquecida com água termal que apresenta uma variedade de escolha na sua gama de solares de embalagem laranja. O preço desta gama varia entre 12€ e 19€, aproximadamente.

Creme Solar SPF50+ Emulsao Solar SPF50+
Creme SPF50+ - protecção solar muito elevada da pele sensível do rosto, resistente à água e com uma versão sem perfume disponível. Na sua versão de emulsão, é adequada a peles de rosto normais a mistas. Também disponível em versão creme SPF30 e emulsão SPF30.


Stick Large SPF50+
Stick Large SPF50+ - stick de aplicação transparente e de protecção muito elevada destinado a zonas sensíveis localizadas e cicatrizes. Muito resistente à água.


Spray SPF30 - protecção solar elevada de peles sensíveis resistente à água.
Stick lábios SPF30
Stick SPF30 - protecção solar elevada para lábios, transparente na sua aplicação e resistente à água.

La Roche Posay

Outra marca que pode ser encontrada nas farmácias e parafarmácias portuguesas também enriquecida com água termal. Toda a sua gama é resistente à água e aqui destaco os produtos que eu própria já usei e de que gosto muito.


Anthelios XL Fluido Extremo SPF 50+Anthelios XL SPF 50+ Leite AveludadoAnthelios SPF 50+ Spray
Anthelios XL SPF50+ - Elevada protecção solar de rosto e corpo, com texturas em fluido (rosto) e em creme (corpo), resistente à água e com reduzido teor em filtros químicos. Disponível também em SPF30.


Anthelios SPF 50+ Stick Lábios
Anthelios SPF50+ Stick Lábios - Elevada protecção solar com resistência à água.

Lancaster

Esta é uma marca vendida em perfumarias e é das poucas marcas que conheço que possui uma linha especial de solares para a prática desportiva. Possuem especiais para a prática de ski e para a prática de outros desportos ao ar livre.


Multiprotection Water+Sweat Resist Cream & Stick SPF30 - produto de aplicação transparente destinado à zona do rosto resistente à água e à transpiração. Também disponível em SPF50+.

Aptonia

É a marca de produtos de cuidado do corpo e de nutrição vendida pela Decathlon. Possui um protector solar de protecção elevada (SPF50+) para rosto e corpo especialmente destinado à prática desportiva, resistente à água e à transpiração. Este é o protector solar que utilizo actualmente no rosto e gosto bastante. Este produto custa cerca de 8€.


Aptonia crème solaire SPORT SUN SCREEN SPF50+ 50ML 8248462 1


L'Óreal 

A gama de solares desta marca é bastante ampla e pode ser facilmente encontrada em grandes superfícies. Os preços desta gama de solares varia entre 14€ e 17€, valores aproximados.


Solar Expertise Loção FPS 60
Loção protectora Solar Expertise SPF60 - Textura de rápida absorção e resistente à água, protege a pele do envelhecimento e está disponível para SPF15, SPF30 e SPF40.


Solar Expertise Facial Antirrugas FPS 60
Bloqueador facial anti-rugas Solar Expertise SPF60 - Especialmente dedicado para a pele do rosto, é resistente à água. Possui, na sua formulação, ácido hialurónico contribuindo para a hidratação da pele, prevenção das rugas e manchas solares. Também disponível em SPF30.


Solar Expertise Spray Transparente FPS 30
Loção Solar Expertise SPF30 - Formulação 100% transparente, resistente à água, extra-leve e de secagem rápida. Também disponível em SPF15.

Nota: os preços indicados foram consultados no site Continente (Wells) e da Decathlon, em 11 de Maio de 2014. Constituem apenas uma informação.

09/05/2014

Novo agregador de provas - Correr Portugal

Com uma promoção bastante dinâmica nas redes sociais, está a nascer aquilo que me parece ser uma fonte simples e funcional de provas de corrida em Portugal, o Correr Portugal.


Embora ainda em fase embrionária, o site parece-me promissor.

Aproveitando o facto da informação estar em base de dados, parece-me útil incluir um feed das provas, para Google Calendar ou iOS Calendar.

Um site a seguir!

03/05/2014

Asics Kayano 18 - Review by Fiona

Eu sou uma fã confessa da marca Asics para correr. Desde sempre que pratiquei desporto e já tive ténis das mais diversas marcas... Lembro-me que os meus primeiros ténis foram da marca francesa Le Coq Sportif que, confesso, nem sei se ainda existe. Depois passei pela também clássica Reebok mas a ideia que tenho é que não me dei lá muito bem com eles nem a durabilidade foi assim grande coisa... Mais tarde, a Nike chegou em força ao nosso País e a minha casa também, tendo sido a minha marca de eleição durante muitos e longos anos. Quando comecei a correr com maior frequência, lá para 2008, os ténis da altura eram Nike e assim continuaram a ser por mais cerca de dois anos. Entretanto, foi dada a oportunidade à Adidas que, confesso, nunca foi assim uma marca que eu gostasse muito, nem vos sei explicar muito bem porquê... Tive uns Supernova mas depressa deixaram de ser opção para correr quando descobri que estes eram uns ténis destinados a passada neutra e eu sou pronadora. Mais, muito provavelmente por se tratar de um modelo para passada neutra, achava-os muito desconfortáveis quando corria distâncias a partir de 8-9km... Depois destes, ainda tive uns Adidas Kanadia para o trail que foram uma bela surpresa e de que gosto bastante!

Mas depois veio a paixão pela Asics e esta é a minha marca do momento! Desta marca, tenho diferentes modelos: Fujitrabuco para trail, Noosa para o Verão e para treinos mais rápidos, GT-2160 para provas até à distância da meia maratona e uns Kayano 18 para provas em que necessito de maior suporte. E é exactamente sobre este modelo que vos venho falar hoje. 

Pés de senhora dona Fiona com os Kayano 18

Bem sei que já existem versões mais recentes do modelo Kayano. Mas, como em tudo, temos de tentar ser inteligentes nas compras que fazemos e para quem corre com regularidade, bem sabe que um par de ténis não dura uma vida e quantos mais quilómetros se fazem, maior é a necessidade de trocar de ténis. E também ninguém poderá contestar que o facto da corrida se ter tornado o desporto da moda veio fazer com que as marcas subissem os preços de muitos dos seus produtos destinados a este desporto e os ténis não são uma excepção. Desta forma, acabo por optar por comprar os meus ténis em outlet (ok, venham lá apedrejar-me porque vou aos ténis baratuchos!!! ehehehe). Não faço questão de ter as últimas cores da moda nos meus pés. Prefiro muito mais garantir a qualidade e a comodidade e isso consegue-se em modelos anteriores também. Já para não falar que a diferença de preços é ainda considerável. O modelo de que vos falar, o Kayano 18, custou cerca de 120€ enquanto que a versão mais recente de uns Kayano pode chegar facilmente a mais de 160€ se optarmos por fazer as nossas comprar numa qualquer loja da moda...

Passando agora à review...

Já comprei os meus Kayano há algum tempo mas queria ter uns quantos quilómetros acumulados para ter uma opinião mais sustentada. São, efectivamente, um modelo que confere bastante suporte. São adequados a pronação e possuem a tecnologia de gel já sobejamente conhecida da marca Asics. São adequados a treinos mais longos e a treinos ou provas em que se busca um maior conforto para as articulações ao nível de tornozelos e joelhos. No entanto, estão longe de serem os ténis mais rápidos do mercado. Conforme me foi dito quanto os comprei, tratam-se de ténis muito menos "saltitões" do que o modelo GT-2160 que também anda lá por casa, não permitindo uma resposta tão rápida quanto esse modelo. É um modelo aconselhado para provas em que possa existir maior desgaste e maior necessidade de suporte, como a distância da meia maratona ou da maratona. Utilizei este modelo na prova do BES Challenge de Sintra e achei-os bastante confortáveis tendo em conta a dura prova em questão. 

Kayano 18 modo Primavera

Desta forma, é este o meu modelo de eleição do momento quando preciso de correr com mais suporte, mais apoio, em provas mais duras ou mais longas. Aprovado!

Bons treinos e boas corridas!

Fiona

02/05/2014

Corrida Internacional 1+ de Maio - report by Fiona e bluesboy

Dia do Trabalhador vem já a ser sinónimo de realização da Corrida Internacional do 1º de Maio, com partida e chegada no Estádio do Inatel (também conhecido por Estádio 1º de Maio). A gerência deste blog contou com duas presenças nesta prova, juntamente com uma verdadeira mancha verde de Pernas de Gafanhoto.

A prova vista pela Fiona

O dia de hoje assinalou a minha estreia nesta prova. "Picada" pelo bluesboy, que fez questão de não mencionar a totalidade da informação (e estou a referir-me à parte sobre a subida da avenida Almirante Reis), lá alinhei na linha de partida para um percurso de 15 km pelas ruas de Lisboa. Uma manhã que amanheceu bem fresquinha, deu origem a uma manhã com bastante calor à hora a que teve início esta corrida. Às 10h deu-se início e assim segui eu para mais uma prova, desta vez a solo... Sim, porque a vingança serve-se fria e o bluesboy resolveu demonstrar o seu lado lunar no dia de hoje e deixar-me só e abandonada pelas ruas de Lisboa, à mercê de estranhos e de loucos... Não sei se lhe vou perdoar isto... 

Pronto... Tinha de dar aqui um sinal de pequeno veneno... Vamos lá agora ser sérios!

Esta é a prova de maior distância após a minha recuperação da lesão nos joelhos. Após o grande desafio que foi Sintra e em que os joelhos se portaram lindamente, hoje era o dia de juntar mais alguns quilómetros e ver como eles se portavam e tudo correu pelo melhor. Os joelhos responderam bem, consegui manter um bom ritmo nas porções mais planas desta prova. O pior foi quando começou a subida da Almirante Reis... O calor e a forma ainda longe da ideal decidiram aparecer em força e aqui fui perdendo algum terreno. As pernas não estavam a responder como eu pretendia mas enfim. Apesar de tudo, consegui fazer um bom tempo, constituindo o meu segundo melhor tempo para a distância de 15 km. E aqui fica o resumo retirado do Garmin:


Distância: 15,03 km
Tempo Garmin: 1h38'51''
Ritmo médio: 6'35''

E outra parte muito boa que teve a prova de hoje foi encontrar muitas caras conhecidas e poder conhecer outros que apenas conhecia do mundo virtual do Instagram. É um prazer este convívio e esta alegria que se vive entre os corredores do pelotão. É por isso que sabe muito bem sair de casa para correr e poder conviver!

A prova vista pelo bluesboy

Feitas as apreciações da Fiona sobre a minha conduta irascível e o meu cavalheirismo digno de um javali da Tapada de Mafra, cabe-me a mim tentar aqui, na praça pública, limpar a minha imagem e esclarecer-vos a vós, mui estimados leitores, esclarecendo a verdade destas manobras de diversão (dela, Fiona, claro, que deve estar divertidíssima com isto).

A verdade é que me vi forçado a adoptar um ritmo mais elevado, por motivos familiares, fui acompanhar o meu cunhado na sua estreia nesta prova. Contra isto, certamente não há muito argumento a utilizar.

Passando à prova...







Esta é uma prova que faço questão de participar sempre, pois fica mesmo ao lado de casa e é um percurso desafiante, rápido no início e mais puxado na parte final (últimos 5 km). Com a participação neste ano, já conto cinco provas do 1º de Maio, tendo estabelecido o record aos 15km precisamente nesta prova, no ano passado (01:09:44)

Embora ainda esteja dentro do período de recuperação da fasceite, estava tranquilo quanto ao facto de fazer uma distância um pouco mais longa do que o recomendado e posso-me dar muito satisfeito pela resposta que o pé deu.  

Fui sempre num ritmo muito brando, a fazer de cicerone da prova e fruto disso a temível subida da Almirante Reis fez-se sem qualquer esforço, uma vez que o desgaste acumulado era quase nulo quando cheguei aos Restauradores. O resto da prova foi feita a puxar pelo meu cunhado e acabei com 01:22:56.






















 2013 vs 2014


Para o ano fica já aqui prometido que é para puxar pela Fiona, igualmente para os 01:22:56 :P