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05/02/2014

Treino diluviano - a minha participação no UNTA

São 18:30, finalmente consigo sair do trabalho, sob um temporal de proporções épicas.

O caminho para casa é feito sob uma chuva miudinha mas densa. As pessoas debatem-se para manter os seus chapéus de chuva abertos, as sarjetas, para lá de entupidas, converteram-se em geigsers de água fria e as zebras afogam-se nas passadeiras, encandeadas pelos faróis dos autocarros...


Ao olhar para todo este cenário, com um sorriso estúpido na cara, penso para mim próprio:

"olha lá, pá... e se em vez de estares para ai a fazer literatura urbana de cordel, fosses fazer a tua versão condensada dos Abutres com um cheirinho a Bucelas?".

Uma semana inteira a ler relatos épicos destas duas provas deixou-me com água na boca (antes isso que lama) e hoje era a altura ideal para fazer algo remotamente semelhante a essas duas provas.
Ora deixa cá levar o oleado da pesca ao achigã...

Mas, onde?

No Estádio 1º de Maio, claro! No seu circuito de manutenção, com single tracks e lama abundante, ao longo do seu único quilómetro de perímetro.

As condições ideais possíveis, portanto.

Estava nascido o UNTA - Ultra Nano Trail de Alvalade, um misto de terra batida e alcatrão, com sete quilómetros de distância e D+ de 20 metros, com um abastecimento de água aos 4,5km, em chafariz de pedra e um percurso marcadamente circular. Foram cerca de 38 minutos de molha constante, algum chapinhanço e a sensação de dever cumprido. 

Um dos troços de alcatrão. Uma rampa autêntica.



Para a próxima, levo colchão de água
para avaliar a possibilidade de deslizar na pista de tartan



De notar, a verde, a altimetria. Condições destas, no UTMB, nem em sonhos.


Amanhã, há mais. :)


24/10/2013

Treino diluviano e objectivo 1300

Ontem, com o regresso em força da chuva, era obrigatório ir treinar. E assim o fiz, com um treino ligeiro de 6.5km, num percursos misto que incluiu ciclovia e gravilha molhada (eu bem que gostava de lhe chamar lama, mas vou-me manter fiel à verdade).

De todas as situações de treino, correr com chuva é a minha preferida e ontem, debaixo de um dilúvio de proporções quase bíblicas pelas 19h, a primeira parte do treino encheu-me as medidas. Chapinhar pelas poças da Quinta dos Lilases (ao lado das Conchas) também teve o seu quê de transcendental. Em princípio, é para repetir, já hoje, mas desta vez numa incursão ao EUL.


Um tetra pack photo coiso do treino de ontem

No final do treino, em casa, lembrei-me de olhar melhor para os totais anual e dado que já atingi os 1.000km em 2013 e o máximo de quilómetros num ano foi de 1.262 em 2010 (ano em que fiz a Maratona), que tal bater essa marca?

Totais anuais a 24/10/2013


Chegar aos 1.300 km implica fazer uma média de 130 km nos três meses que faltam e creio que é bem possível. Embora o mês de Outubro ainda não tenha terminado, penso que consigo atingir os 130km e manter a mesma quilometragem nos meses seguintes.Novembro vai ser mês de paragem de provas (à excepção da Corrida do ISCTE - 17/11) e pode ser uma excelente altura para, nos fins-de-semana fazer alguns longões aqui e ali.