Corre mais rápido!

Aqui partilhamos todas as nossas provas e treinos e muitas outras coisas sobre o mundo da corrida...

31/12/2013

O ano de 2013 by bluesboy

Em jeito de retrospectiva do ano que hoje termina, embora não consiga ainda explicar porquê, cheguei ao fim de um ciclo, no que à minha progressão como corredor diz respeito.


Foi um ano de muitos quilómetros percorridos (1.301 km) ;

O ano em que atingi 6.500 km desde que comecei a correr (27/09/2007);

O ano em que atingi as 80 participações em provas (desde 2008);

O ano no qual participei em 30 provas;





Nunca como em 2013 percorri tantos quilómetros, nem participei em tantas provas. Este facto é surpreendente até para mim, que estava, desde Setembro, à espera da costumeira gripe anual ou de uma quebra física, o que não sucedeu.

Foi também o ano em que melhorei os meus PB da meia maratona (01:43:46) e nos 15km (01:09:44), faltando apenas dar a marretada fatídica nos 10km, sendo este o único objectivo para o ano de 2014. O resto das metas o tempo se encarregará de definir.

Bom ano a 2014, recheado de sucessos pessoais e profissionais a todos!

O ano de 2013 by Fiona

Os finais de cada ano são sempre sinónimo de passar em revista o que se fez nos últimos 365 dias e delinear os objectivos, desejos e sonhos para os seguintes 365 dias. No início deste ano que hoje termina tinha escolhido um determinado objectivo em termos de corrida que, devido a uma lesão no início do ano e outra no final, infelizmente não foi atingido. Tinha definido correr 1000 km este ano mas essa marca terá de ficar para o próximo. No total, entre treinos e provas, totalizei 665 km este ano, participação em 27 provas e o saldo que faço é bastante positivo.

O ano de 2013 traduziu-se na minha estreia a três níveis: 

- Na distância da meia maratona, com a estreia ser feita a 28 de Abril, na Meia Maratona de Almada. Esta estreia foi feita um pouco ao acaso. Decidi no próprio dia e já durante a prova que me iria arriscar na distância dos 21 km. Ou seja, não houve treino específico para esta distância nos dias que antecederam a prova mas consegui concluir a prova com um sorriso nos lábios, com vontade de fazer mais quilómetros e tendo percorrido a distância num tempo de 2h13'32''. Nada mau para uma estreia! Seguiram-se outras duas meias maratonas ainda este ano: a de Setúbal (Maio) e a Meia Maratona Rock and Roll em Lisboa (Outubro)

- Nas corridas em trilhos. Esta estreia foi feita em Monsanto, a 6 de Julho (o dia mais quente do ano, lembram-se disso?) nos 19 km Corredor Verde integrados na Lisbon Eco Marathon. Na verdade, estes 19 km traduziram-se em cerca de 22 km devido a alguns percalços no percurso. Esta foi uma prova feita em trio juntamente com o bluesboy e a Run Baby Run, o que veio provar que as amizades e as cumplicidades que se ganham no mundo da corrida podem servir para tornar uma prova mais complicada mas fácil de fazer e para mostrar que os obstáculos estão para serem ultrapassados com sucesso. Esta foi, provavelmente, uma das provas mais complicadas para mim no ano de 2013. Foi esta a que colocou à prova a minha força psicológica de uma forma completamente diferente... E o que é certo é que a força de vontade está lá e que posso mover montanhas com ela. Foi uma prova de aprendizagens e que quero, sem dúvida, repetir em 2014.

- Foi em 2013 que me aventurei, pela primeira vez, em jornadas duplas de provas. Ou seja, aproveitei um fim-de-semana para participar em duas provas. A primeira jornada dupla ocorreu em Maio, com a participação na 2ª etapa do BES Challeng3 (10km, Sintra, 18 de Maio) e nos Trilhos d'Almada (13,7 km, Almada, 19 de Maio). A segunda jornada dupla ocorreu em Junho com a Marginal à Noite (8 km, Oeiras, 15 de Junho) e a 1ª Corrida dos Pupilos do Exército (10 km, Monsanto, 16 de Junho). Para finalizar, a terceira jornada dupla ocorreu em Outubro, desta feita com a participação em corridas solidárias: a Corrida TSF Runners (10 km, Lisboa, 26 de Outubro) e a 1ª Corrida do Montepio (10 km, Lisboa, 27 de Outubro).

2013 fica também marcado no calendário como o primeiro ano em que consegui correr os 10 km abaixo da marca dos 60 minutos. Diversas foram as provas em que consegui este feito, sendo de salientar a 3ª etapa do BES Challeng3, corrida em Lisboa, em que detenho o meu melhor tempo para os 10 km: 55'58''.

Fazendo esta retrospectiva, posso dizer que se tratou de um ano feliz em matéria de corridas. Apesar das duas lesões que me afectaram este ano (e que, da segunda, ainda não estou totalmente recuperada) consegui concretizar uma série de objectivos, partilhar a minha paixão com muitos outros corredores desta blogosfera e comprovar que o mundo da corrida nos torna pessoas mais despertas e mais conscientes das nossas capacidades e de nós próprios bem como de quem nos rodeia.


Os meus desejos para 2014...

Poder continuar a desfrutar desta paixão que se tem vindo a tornar cada vez mais sólida com o passar dos anos e partilhar convosco, aqui no blog, os momentos e as aprendizagens.

Continuar a participar naquelas provas de que mais gosto, aquelas pelas quais tenho mais carinho e as novas que forem aparecendo.

Participar em provas que tenham um carácter solidário pois não existe melhor forma de ajudarmos os outros do que fazendo uma das coisas que mais gostamos.

E concretizar um sonho que tenho escondido... E que vai continuar escondido por mais algum tempo... Wish me luck!!!

Desejo-vos um excelente ano de 2014 e espero que seja recheado de muito e boas conquistas, seja no mundo pessoal, profissional ou da corrida. O que importa é sermos felizes e o mais autênticos possível para que o sorriso que mostramos todos os dias ao mundo seja o mais brilhante possível!!

Boas provas, bons treinos e tudo de bom!

Fiona

29/12/2013

São Silvestre de Lisboa - report by Fiona e bluesboy

Para encerrar o ano, participámos ambos na São Silvestre de Lisboa. Uma prova já nossa conhecida de anos anteriores e que mais uma vez contou com enorme adesão.

A animação nos Restauradores começou bem cedo, com muitos lisboetas (e não só!) a aproveitarem o ambiente de boa disposição que se vivia naquela zona. Muita música, muita cor e muita gente a dar um outro brilho à Baixa Lisboeta neste dia frio (e que se veio a revelar depois chuvoso) de Dezembro.

Antes da El Corte Inglés São Silvestre 2013, prova principal de 10 km, teve lugar a São Silvestre da Pequenada. E que bom é ver estes pequenos atletas a partilhar e demonstrar a paixão pela corrida. Esta prova desenrolou-se totalmente na Praça dos Restauradores e início da Avenida da Liberdade, com os pequenotes a poderem vivenciar a passagem na partida e meta que, pouco tempo depois, faria as delícias dos mais velhos. No final da sua prova, era ver os mais pequenos contentes com a medalha recebida e a trocarem impressões sobre o seu desempenho. De pequeno é que se começa a criar hábitos saudáveis, não é verdade?


A alegria dos mais pequenos a desfrutar do ambiente da prova, com um entusiasmo nada inferior ao dos mais velhos!

Seguiu-se, pelas 17h30, a prova principal de 10 km... Após uma bela chuvada com a cortesia do São Pedro...


Eu, bluesboy, aqui me confesso... Eu juro que fui correr!!!!


Foi em tons de roxo que a Avenida da Liberdade se pintou este ano, numa participação recorde de quase 8000 atletas (entre a prova principal e a São Silvestre da Pequenada). A organização pela HMS voltou a estar excelente em quase todos os níveis, excepção feita à recolha dos pertences no bengaleiro após a prova, o que já foi identificado como uma lacuna e um ponto a melhorar pela própria organização, o que é de louvar. É uma postura como esta que demarca a HMS de outras organizações de provas de corrida no nosso país. Não queremos com isto desprimorar o trabalho dos muitos que se dedicam à organização deste tipo de eventos, de forma mais ou menos profissional. O que queremos aqui destacar, e que marca a diferença, é ter a capacidade de admitir os erros e aceitar as críticas de forma construtiva e isso é algo a que se tem assistido, desde o final da prova de ontem, tanto na página da HMS como na página da própria prova. É assim que se consegue evoluir e melhorar ainda mais o que é correr e participar em provas em Portugal. 



A prova vista pelos olhos do bluesboy e da Fiona, com destaque para a medalha entregue no final a todos os participantes.

O trajecto contou com ligeiras alterações, sendo que este ano o retorno era feito já perto da Infante Santo, o que apenas implicou o segundo retorno na Rotunda do Marquês e não no Saldanha, como sucedeu em anos anteriores.  A seguir, iniciava-se a descida vertiginosa rumo à meta, nos Restauradores. 


A nossa prova foi feita em pouco mais de uma hora, sempre respeitando os nossos tempos de paragem (Fiona) e o treino longo feito na véspera (bluesboy).

A prova vista pela Fiona

Esta São Silvestre de 2013 marcou o meu regresso às provas, após a paragem devido a lesão após a Corrida do ISCTE, realizada no início do mês de Outubro. Quase dois meses passados após o aparecimento da primeira dor, tenho a dizer que a lesão ainda não está solucionada, infelizmente... Surgiu alguma dor em torno do km 5 mas nada justificativo de parar a prova ou pensar em desistir. A dor lá desapareceu e foi possível prosseguir e conseguir terminar com um tempo de chip de 1h04'54''. Este tempo representa um ganho de cerca de 3 minutos face à participação na prova do ano passado mas há que avaliar tudo o que este à volta: cerca de 6 semanas quase sem correr, a não ser distâncias de pouco mais de 5 km, algum treino de ginásio (bicicleta e reforço muscular para não perder muito a forma física) e os exercícios específicos para o tratamento da inflamação da banda iliotibial. Assim, há que dizer que este foi um tempo bastante bom! No entanto, fica a ressalva de que a lesão ainda está por cá e há que encará-la com outros olhos. Segue-se agora uma nova avaliação médica da lesão para delinear qual o melhor tratamento para a conseguir solucionar de vez e poder regressar em pleno à corrida de que tanto gosto e poder continuar a alimentar os meus sonhos de corredora nas horas vagas.

Da participação nesta prova assinalo também o ambiente vivido entre os participantes, tanto pela positiva como pela negativa... 

Pela positiva, não posso deixar de referir o momento em que, subindo a Avenida da Liberdade em direcção ao Marquês me deparo com um participante em cadeira de rodas que subia a avenida de forma enérgica. Muitos foram os corredores que se ofereceram para ajudar e muitos foram os que aplaudiram de forma bastante efusiva. É ao ver a força de vontade destas pessoas que nos faz acreditar que é possível. Que nos basta a força de vontade, a força psicológica e o querer que aconteça para que se chegue lá! 

Pela negativa, tenho a assinalar a falta de cuidado das pessoas, tanto dos corredores como dos muitos que assistiam à prova. Por parte dos corredores, continua ainda a existir muitos "corredores domingueiros" que não se afastam do meio do trajecto da prova quando abrandam o passo de corrida ou efectivamente param, dificultando a vida aos participantes que vêm atrás e que podem, muitas vezes, ganhar uma queda como presente envenenado fruto da irresponsabilidade de outros. Por parte dos que assistem à prova, que teimam em atravessar as ruas quando os corredores estão em plena corrida. Eu compreendo que muitos encarem esta gente maluca que corre tanto faça chuva como Sol como verdadeiros enfegas do trânsito e da circulação nas ruas. Mas há que respeitar estas pessoas que se dedicam à corrida e, acima de tudo, primar pela segurança e evitar acidentes desagradáveis, que podem ter consequências bastante graves tanto para corredores como transeuntes. Fica a ressalva...

A prova vista pelo bluesboy

Com 14,5km nas pernas do treino da véspera, o meu plano era acompanhar a Fiona e eliminar mais alguns vestígios dos devaneios alimentares do Natal. O início da prova revelou-se bastante complicado, tal era a quantidade de atletas, mas sobretudo o desnorte com que abordavam o percurso, ziguezagueando ou parando bruscamente, à imagem do que se vê, infelizmente, nas estradas portuguesas. Com o desmembramento do pelotão, lá pelo quilómetro 2, pude finalmente tirar os dois olhos do chão e escoltar a Fiona no resto do percurso. Foi supreendente ver que mesmo com o tempo de pausa e uma lesão ainda não completamente debelada, o trabalho de fundo está lá e que mal a recuperação seja total, está mais que pronta para encarar 2014 a 100%. 

18/12/2013

Fiona desaparecida em combate reaparece no meio do nevoeiro!!

Pois é... Esta menina que vos escreve aqui deste lado tem andado deveras desaparecida das lides blogosféricas. Muito trabalho para fazer, muitas solicitações aos mais diversos níveis bem como a recuperação da lesão no joelho tem-me feito andar afastada destas escritas por aqui e das corridas.

O ponto de situação neste momento é o de regresso bem lento às lides de treinos e poder calçar os ténis. Neste momento ando a correr em torno dos 5 km (yyeaaahhhh é a loucura da distância!!!) e é coisa para ser feita em torno dos 36 minutos ou um pouco mais (yeeaaahhhh é a verdadeira loucura da velocidade!!!) mas, lentamente, as coisas parecem estar a regressar à normalidade. Ainda não houve alta total do sr. doutor mas as recomendações são para regressar muito calma e ponderadamente aos treinos para ir avaliando a resposta do joelho. Desta forma, a São Silvestre de Lisboa irá ser feita num ritmo muito natalício e com direito a apreciar as luzes de Natal da Baixa. 

E vocês desse lado? Como vão esses treinos e essas provas?

Bons treinos e boas corridas!

Fiona

15/12/2013

Grande Prémio do Natal - report by bluesboy

Pela segunda vez participei no Grande Prémio do Natal, prova que já vai na 56ª edição. 


Inicialmente, não era para participar. O cansaço acumulado, fruto dos quilómetros que tenho corrido para atingir a marca dos 1300km em 2013 fez-me pensar em passar esta prova. No entanto, após terminar a Meia Maratona dos Descobrimentos na semana passada, constatei que me faltariam apenas duas provas para atingir as 30 corridas feitas neste ano. Vai dai, inscrevi-me, já bem em cima da hora e para não perder a embalagem de quilómetros planeada, o plano seria voltar a correr para casa após a prova (5,5km).


Numa edição extremamente bem organizada, a prova principal teve início às 11 horas em Entrecampos e mesmo tendo indicações para a possibilidade de bater o meu record (47:32), cedo tirei dai essa ideia. Mesmo no primeiro quilómetro a fadiga estava lá e a força de explosão nem vê-la. Assim, fui na companhia de um colega dos Pernas de Gafanhoto, a ritmos a rondar os 5min/km. 


A prova estava condenada a resumir-se a mais um raide ao eixo Saldanha - Campo Grande - Restauradores, até que, perto do quilómetro 5 me aparece à frente o grande atleta João Lima, que embora não tenha hoje atingido os sub 50, vi com muito agrado que tem todas as condições para o fazer mum futuro próximo. O resto da prova teve pois todo um outro interesse e rapidamente chegámos ao percurso descendente, Marquês e a vertiginosa descida na Avenida da Liberdade. 


Terminei a prova com um tempo de chip de 49:37 e adicionei após a mesma mais 5,5km de retorno a casa, tirando proveito do trânsito ainda estar parcialmente cortado até quase a Entrecampos.


10/12/2013

Olá Pai Natal, é só para dizer que este ano, podem ser meias, que de sapatos estou bem servido

Quilometragem 2013 - agrupado por "téni"
Passados quase três meses desde o último ponto de situação da quilometragem sapateira, o quadro acima tem a situação actual.

Os Mizuno Wave, em serviço desde 01/01/2013 ainda aguentam, creio, mais uns três ou quatro meses, reservando os Asics 1170 para as provas.

09/12/2013

I Meia Maratona dos Descobrimentos - report by bluesboy

Antes de passar ao relato da prova de hoje, quero aqui deixar o meu elogio pela forma como a Xistarca organizou esta Meia Maratona. Acertou na distância, o percurso aproveitou o que de melhor a zona ribeirinha da capital tem, os voluntários da prova transbordaram simpatia e apoio aos atletas e a aposta numa meia maratona em Dezembro revela-se acertada.

Agora a prova propriamente dita... Em vez de levar carro,optei por madrugar um pouco mais e ir de comboio para Belém. Apetecia-me desfrutar de todos os pormenores e "pormaiores" da prova de uma forma mais calma e nada melhor do que me enfiar num comboio às 08:40 no Cais do Sodré para o efeito.



Um pouco antes das 09:00, já me encontrava nas imediações do Mosteiro dos Jerónimos a rapar um briol glaciar, de luvas a proteger o que restava das dez delicias do mar dos dez dedos das mãos. Pouco depois começaram a chegar os bravos Pernas de Gafanhoto que se aventurariam (com grandes tempos) na meia maratona.


Rapidamente chegou a hora de partida e fomo-nos dirigindo para a dita cuja (a partida, portanto), onde estava de facto menos frio, até pelo calor humano que se fazia sentir. Tinha delineado para mim hoje uma prova conservadora, com uma passada a rondar os 05:20 ou mais lento e estava firmemente comvicto que isso seria a chave para apreciar a prova, o grande objectivo para hoje.


Os três primeiros quilómetros foram um misto de desentorpecimento, descida vertiginosa e procura de uma cadência base e a partir dai até ao Terreiro do Paço, procurei manter-me algure nos 05:15, dado que era o ritmo no qual me sentia mais equilibrado. Deu para cumprimentar corredores conhecidos, apreciar a neblina que escondia o rio, ver a enorme moldura de atletas estrangeiros no pelotão e chegar ao Terreiro do Paço e perceber que afinal não tinha que escalar até aos Restauradores.

Nessa altura foi para mim claro que podia baixar da 01:50, não obstante ter vindo até ai a uma passada de passeio. Estuguei um pouco o passo e foi sem dificuldade que cheguei aos 15km em 01h18m e a partir fai andei, sem dificuldade, a ritmos sempre muito perto dos 5min/km e nos últimos dois quilómetros abaixo disso.

Terminei a prova com 01:49:17, numa manhã muto agradável, solarenga na sua parte final e em que os Pernas de Gafanhoto, que ontem comemoraram cinco anos, se suplantaram, com recordes pessoais verdadeiramente avassaladores (tempos entre a hora e 35 e a hora e 40).

06/12/2013

01:52:00 - 05:20

O título deste post é apenas um vago guia para a Meia Maratona dos Descobrimentos, que se vai correr já neste Domingo, às 10:00.Não fiz grande preparação para a prova, para além da já habitual carga de 30km / semana que ando a  fazer desde início de Setembro, tendo em vista o objectivo dos 1.300km em 2013. A propósito deste último, após a Meia Maratona de Domingo ficarão a  faltar apenas 80km para o atingir, pelo que é exequível.

O percurso da prova tem tudo para ser agradável, com algumas variações para além do já tradicional rectão da Avenida 24 de Julho.

Guidelines para a Meia dos Descobrimentos

Previsão meteorológica para Domingo - tempo fresco, ideal para levar a minha camisola interior verdusca a combinar com o equipamento dos Pernas. Também há calças em igual cor, mas o risco de ficar conhecido com o Robin dos Bosques do pelotão demoveu-me e as comprar. Até porque homem que é homem, corre de perna ao léu.

Longe da forma da Meia-maratona de Lisboa e com alguma fadiga acumulada, vou tentar fazer desta meia dos Descobrimentos um treino longo. Quem tiver como objectivo uma passada em torno dos 05:20 - 05:30 e precisar de companhia, têm aqui um voluntário. :)

Boa prova a todos!

02/12/2013

Trail da Serra de Montejunto - Report by Pedro Moita

Mais de um mês depois da minha última prova, o 1ª Dura Trail da Pro Aventuras na Serra da Arrábida, voltei mais uma vez aos trilhos! E se querem que vos diga... cada vez tenho mais vontade de correr somente em trilhos, e deixar o alcatrão por uns tempos... Sinto que têm muito mais para me dar e ensinar do que as provas de estrada... o ambiente é diferente, as paisagens... a aventura que é!!



01/12/2013

Corrida do Sporting 2013 - report by bluesboy

Decorreu hoje a terceira edição da Corrida do Sporting Clube de Portugal. Numa manhã fria, mas com aquecimento central fornecido pelo Sol, cerca de 7000 atletas correram a prova principal, que teve partida e meta no exterior do Estádio José de Alvalade. Ao contrário dos outros anos, a meta não estava situada no Estádio, o que se compreende dado hoje ser o dia em que vamos meter a tripeirada no segundo lugar dia de jogo.


O pelotão respirava confiança leonina. Na ausência das habituais figuras bizarras (homem da bandeja, matrafonas, lunáticos disfarçados de Homem Aranha, etc.) foi possível vislumbrar um ou outro adepto benfiquista, o que conferiu o toque bizarro e excêntrico ao evento.


Em termos pessoais, foi uma prova feita a rolar, fruto de não ter feito ultimamente treinos de velocidade e também dadas as baixas temperaturas que se têm feito sentir. Fiz a prova em 51:33, 10km certos, o que vem deitar por terra o efeito dos túneis na quebra de sinal de GPS que pudessem eventualmente ter estado na menor distância da Corrida ISCTE.


Nota final para a costumeira maçã dada após os atletas cortarem a meta. É de assinalar o esforço em reduzir as zonas vermelhas da mesma, mas há que ir mais longe e deixo aqui o apelo ao grande Presidente Bruno para que no próximo ano mande distribuir maçãs Granny Smith verdinhas. No espirito de sportinguismo que caracteriza a maioria dos membros deste blog, exemplifico em baixo as modificações a adoptar no kit nutritivo do ano que vem.






29/11/2013

O poder de lerem os meus pensamentos... in O Dom da Paciência by Corre como uma menina

Nota da gerência: antes de dar início a escrita deste post, cabe-me explicar o motivo pelo qual me apoderei desta forma desmedida do título de um post da simpática Corre como uma menina. Tu vais ter de me desculpar mas ao ler o teu post não pude deixar de pensar que as tuas palavras pareciam escritas por mim. Explicaste de forma tão clara aquilo que vai por aqui que tinha mesmo de te fazer referência. Espero que não venhas a correr atrás de mim com represálias quando melhorares ;) E agora o post propriamente dito...

Existem momentos na vida de qualquer corredor pelos quais ninguém quer passar. E esses momentos são os das lesões e das paragens forçadas até tudo regressar à normalidade. Conforme já tinha referido no post de report da minha participação no Grande Prémio da Arrábida no fim-de-semana passado, ando aqui a mãos com uma inflamação no joelho direito que me tem mantido afastada dos treinos de corrida e de provas. Tenho-me limitado a fazer caminhada e bicicleta estática em ginásio, actividades estas que realizo sem quaisquer queixas o que é excelente já que me irrita ter de estar parada mas é a bem da minha recuperação plena.

Ao ler o post da Corre como uma menina intitulado como O dom da paciência, não pude deixar de pensar como aquelas palavras poderiam ter sido escritas por mim. Ela colocou por escrito todo o turbilhão de pensamentos que por aqui vão. Quem se habituou, desde os 5 anos, a ter sempre uma actividade física, faz confusão e muita ter de estar parada. Passei por algo do género entre 2009 e 2010 e sei que é algo que ninguém merece. O nosso humor é logo alterado, parece que andamos mais inquietos, a capacidade de concentração diminui (pelo menos, no meu caso) e a ansiedade por poder voltar a calçar os ténis sem limitações é mais do que muita. Por aqui anda-se em fase de recuperação activa (com a caminhada e a bicicleta) mas sem grandes cargas e emplastro de pastilha elástica (aka Transact) no joelho direito. Espero que a recuperação seja bem rápida para poder, muito em breve, volta às provas e aos habituais reports aqui no blog.

Bons treinos e boas corridas!

Fiona

24/11/2013

Grande Prémio da Arrábida - report by Fiona

Uma semana depois da participação na primeira corrida do ISCTE, foi dia de voltar a calçar os ténis e participar em mais uma prova. Digo "passado uma semana" pois estes últimos dias foram dedicados a repouso e anti-inflamatório fruto de uma inflamação na zona externa do joelho direito que me fez falhar os treinos que tinha planeados para estes últimos dias bem como a participação na versão de 12,5 km do Grande Prémio da Arrábida, do qual faço hoje aqui o respectivo report. Fruto dos muitos anos dedicada ao desporto e de conhecer bem a resposta do meu corpo, hoje decidi arriscar fazer a versão mais curta desta prova, 7 km, em versão caminhada. Devo dizer que o meu joelho se portou bastante bem, não apresentou queixas durante a tarde e parece estar a responder bem ao tratamento dos últimos dias. Venha a recuperação completa para poder voltar às corridas.

Mas agora detalhes sobre esta prova bastante peculiar do calendário português...


Esta prova, organizada pelos emblemáticos Lebres do Sado, oferece aos corredores a possibilidade de duas distâncias: 7 e 12,5 km. A partida e chegada ocorrem em Setúbal e o percurso inclui a passagem da famosa subida da cobra, já para os lados de Palmela. Tratam-se de cerca de 3 km a subir quando já se leva nas pernas cerca de 5 km, mais coisa menos coisa. O que torna esta prova peculiar trata-se do segundo abastecimento, após a subida da cobra, que é feito à base de moscatel e não à base da habitual garrafinha de água. Na edição deste ano, todos os participantes na prova, de ambas as distâncias, tiveram também direito a uma garrafa de moscatel que é um brinde sempre muito simpático. O dia estava óptimo para uma corrida e tive pena de estar lesionada e não poder cumprir a participação como inicial tinha previsto. Apesar disso, considero que o importante é participar e mexer o corpo e por isso lá me fiz à estrada numa caminhada a passo vivo, com ritmo médio de 8:30 min/km. Para o total da distância da prova (que no meu garmin deu 7,62 km), fiz um tempo de 1h04min, que não está nada mal!

Alguém desse lado participou nesta prova?

Boas corridas e bons treinos!

Fiona

19/11/2013

1ª Corrida ISCTE - IUL - report by Fiona e bluesboy

Foi um Domingo frio mas com Sol que nos brindou climaticamente para a 1º Corrida ISCTE - IUL. Uma prova com um trajecto muito semelhante ao da Corrida do Sporting, sendo que a única diferença se prende com a partida e chegada, que tem lugar no ISCTE e pela parte final do percurso se correr em torno da Cidade Universitária.

De resto, o trajecto passa pelo já familiar rectão Campo Grande - Saldanha e seus simpáticos túneis. Para quem vai participar na Corrida do Sporting daqui a duas semanas pode dizer-se que esta prova funcionou um pouco como "treino de aclimatização"... Quase do tipo... "Para fazer treinos em altura, vamos ao Aconcágua com o Carlos Sá! Para preparar para a Corrida do Sporting, vamos à Corrida do ISCTE!".

Foi mais uma prova que fizemos juntos, em ritmo relaxado, o que se revelou particularmente sensato, dado o frio que se fez sentir. Deixamos aqui a recomendação para que nas provas mais invernosas moderarem a passada, a fim de se prevenirem lesões.

Trajecto

Parciais
Algumas notas menos simpáticas sobre esta prova...

- A distância inferior ao anunciado (algo recorrente em algumas provas). Numa prova de 10km isto é particularmente importante e nesta era perfeitamente possível acrescentar mais 150 metros antes do ponto de viragem, na zona do Saldanha.Mesmo com a ressalva da eventual perda de sinal GPS nos túneis, cremos que a distância não chegou, de todo, aos 10km.
- Os últimos metros da prova realizados em calçada. Havendo a continuação do alcatrão frente ao edifício mais antigo do ISCTE, provavelmente seria de continuar por este trajecto em vez de passar para a calçada, sempre irregular e mais susceptível de causar lesões aos corredores.
- A chegada sem medalha de participação. Todos os corredores gostam de ficar com uma recordação das provas em que participam, ainda para mais quando se trata da primeira edição de uma prova. Penso que teria sido simpático haver algum miminho à chegada para mais tarde recordar...

E foi isto o nosso Domingo desportivo por terras da Cidade Universitária!

11/11/2013

CHEGAR AOS 42KM | REACHING THE 42KM

Muitos são os vídeos que podemos encontrar por essa Internet fora sobre o tema da corrida. Mas descobri este que achei particularmente inspirador para quem quer correr a mítica distância da maratona.


Boas corridas e bons treinos!

Fiona

05/11/2013

Objectivo 1300 e longões

A cavalgada alucinante rumo aos1.300 km continua. Depois de uns bem medidos 15km no Sábado, ontem foram mais 7, em forma de treino lento, finalizado com um último quilómetro a 04:34 min /km.

56 dias, 228 km
Duas notas sobre o treino de ontem. Não me apetecia mesmo nada correr depois de um dia stressante, mas ainda bem que o fiz. Deu para pôr as ideias em ordem, perspectivar a semana e ainda constatar que a pulsação cardíaca esteve, nos primeiros 6km, agradavelmente controlada, nunca passando acima dos 150 bpm.

Até ao fim do ano, o ritmo vai necessariamente diminuir, por força do aumento da quilometragem. Treinos longos vão ser uma realidade que, embora há muito não façam parte da minha rotina, têm que ser revisitados. Em parte pelo objectivo de 1300km até ao fim do ano, mas também para fazer recordar o corpo que uma Maratona pode voltar a ser feita. Não sei ainda é quando.
Pista, em 2014 estarei ai em baixo.

29/10/2013

Corrida do Montepio - report by Fiona & bluesboy

A segunda parte da jornada dupla deste fim de semana correu-se no eixo Infante Santo - Belém - Algés na Corrida do Montepio.




Esta prova contou com uma participação massiva dos Pernas de Gafanhoto, num percurso plano, propicio a recordes pessoais.

A partida foi dada às 10:00, tanto para a corrida de 10 km como para a caminhada de 3 km. Numa organização de prova feita pela espectacular HMS (que não costuma deixar os seus créditos por mãos alheias e cumpre e bem as provas que promove), existe apenas uma ressalva a fazer sobre a partida (e que é válida para esta organização como para outras feitas por outras entidades): porque não retomar a partida faseada entre os participantes na corrida e na caminhada? Por exemplo, uma partida desfasada entre os participantes em cerca de 15 minutos com os corredores da distância de 10 km a partirem primeiro? É que torna-se muito complicado fazer os primeiros metros (senão primeiros dois quilómetros) de uma prova a tentar fazer zigue zague por entre o número cada vez mais crescente de corredores que adere a estas iniciativas. Achamos que todos teriam a ganhar e muito com esta pequena mudança. 


A prova pelos olhos da Fiona

Quanto à prova propriamente dita, foi feita a comprovar que uma passada disciplinada pode fazer maravilhas pelo nosso desempenho. Fruto das duas últimas provas em que tive o bluesboy como lebre, consegui melhorar certas irregularidades que tinha na minha forma de correr (ora acelerava, ora diminuía a velocidade) e este tipo de postura fazia com que gastasse energias desnecessárias e que poderiam ser muito melhor canalizadas para baixar o tempo global de prova. Fruto desta disciplina, e apesar de ter tido prova no dia anterior, consegui acabar em modo sub60' com um tempo de 59'34'', que correspondeu a um 70º lugar no escalão entre mais de 280 corredoras. Acho que posso fazer um saldo muito positivo da participação nesta prova! O próximo fim-de-semana será de descanso, com espaço apenas para um treino para não deixar as pernas ganharem ferrugem!

Parciais Corrida do Montepio - Fiona


A prova pelos óculos escuros do bluesboy 

No final da prova de Sábado e dado que acabei em muito boas condições, pensei que na Corrida do Montepio podia tentar bater o meu record dos 10km, que perdura desde 2009, alcançado na Corrida dos 511 anos da Santa Casa da Misericórdia. O iníico da prova, mesmo com o engarrafamento inicial, com muita gente da caminhada a partir à frente, foi menos cansativo do que estava a pensar e entrei em ritmo abaixo da média pretendida logo aos 2km. No entanto, a partir dos 4 km, foi uma luta desgastante para tentar manter a passada abaixo dos pretendidos 4:44 e no retorno, pelos 7km já estava certo que não iria dar para melhorar a marca de 2009... ainda consegui um último fôlego no último quilómetro mas os estragos já estavam feitos desde o início. Acabei com o tempo de 47:33, um mero segundo a mais face ao tempo obtido em 2009. Num trajecto plano, sem prova no dia anterior, o record não me escapa.


Parciais Corrida do Montepio - bluesboy

Corrida TSF Runners - report by Fiona & bluesboy

A jornada dupla deste fim de semana teve início no Sábado, às 17h, no Terreiro do Paço, na solarenga TSF Runners. 

Pés d'atletas


Com cerca de dois mil participantes, o percurso iniciou-se em direcção a Xabregas e desde cedo que se sentia no pelotão um espírito leve, com muitos corredores a trocar impressões uns com os outros. Da nossa parte, o nosso grande objectivo, para além de fazer poupança de esforço para a Corrida do Montepio, foi o de contar o número de  atletas do Gabinete de Fisioterapia no Desporto que se encontram entre os primeiros lugares. Não é tarefa fácil, dada a quantidade de sangue arterial que temos nas pernas e o pouco que abunda na cabeça, quando se corre (evidência médico-científica aventada agora mesmo - carece de confirmação). Por este motivo, só chegamos a um número indefinido entre a dezena e as duas dúzias.

No retorno de Xabregas em direcção à Praça do Comércio, ficámos com o Sol a bater de frente,o que até acabou por ser agradável. O ritmo imposto foi crescendo gradualmente e acabou num sprint bem vivo com os últimos 400 metros a uns vertiginosos 04:43min/km. Assim de repente e quem olhasse para estes dois gafanhotos, pensaria estar a ver momentaneamente um qualquer atleta queniano de elite!

Parciais Corrida TSF Runners

No final da prova, os três Pernas de Gafanhoto presentes tiveram ainda a oportunidade de tirar uma foto com o grande Carlos Sá. Mesmo com uma breve troca de cumprimentos e a pose para a foto, deu logo para perceber que estávamos perante alguém extremamente sereno e muito prestável. Um atleta completo e, sem dúvida, um exemplo de postura a seguir! :)


28/10/2013

1º Dura Trail Proaventuras - Parque natural da Arrábida

Sábado foi dia, da minha segunda experiência no que diz respeito aos trails, tendo sido a primeira no Trail Nocturno das Lebres.
Esta foi a primeira edição do Dura Trail, organizado pela Proaventuras em forma de prova experimental... sendo assim gratuita, sem carácter competitivo e supostamente sem abastecimentos nem "prémios".
Quem me falou desta prova, foi o João P. Leandro, que tem sido o meu companheiro de corrida nas ultimas provas em que participei. E foi graças a ele e à sua insistência que hoje não estou aqui a lamentar-me por não ter participado nesta magnifica prova!!

Sai de Lisboa com o meu primo (Filipe), por volta das 7h30 da manhã... ainda os dois muito pouco convencidos em fazer esta prova... ao atravessarmos a ponte 25 de Abril, ainda menos convencidos ficámos... estava um nevoeiro cerrado, em que não se conseguia ver se quer o Cristo Rei... Mas já ali estávamos, e voltar a trás já não era opção (e muito provavelmente o João Leandro, ia querer matar-nos se faltássemos lol)!!



Apanhamos o JP em Setúbal e dirigismo-nos para o parque de Albarquel, local onde iria ser dada a partida da prova. Assinámos um termo de responsabilidade, pusemos a conversa em dia, e fizemos o aquecimento (fizemos, não fizemos???)...



Um pouco antes das 9h, deu-se então inicio ao briefing inicial por parte da organização, sempre com muito boa disposição e a animar o pessoal.
As 9 horas, dá-se então o "tiro" de partida e lá vamos nós...

Vou tentar relatar um pouco do que me lembro, pois as emoções e sensações foram tantas, que não me consigo recordar da prova toda ao pormenor.

Saímos de Albarquel em direcção ao Forte de São Filipe (Setúbal), entre alcatrão e calçada, o primeiro quilometro foi bom para aquecer as pernas para o que ai vinha...
Ao quilometro 1, encontra-mos a primeira parede... uma subida em alcatrão que mais parecia não ter fim, então com o nevoeiro no topo... não se via mesmo o fim!!
No km 2, começaram então os single tracks!! Toca a descer tudo o que subimos...  Foi o momento ideal para começar a testar os meus Asics Fuji Trainer 2, que se portaram lindamente, mas vou fazer uma review deles noutro post.



A partir daqui, sinceramente, não me consigo recordar de muitos pormenores específicos, apenas de enormessssssssssss subidas, seguidas de enormesssssssssssssssssssssss descidas, com lama, gravilha, buracos, troncos caídos, e por ai fora... e isso tudo, só tornou a prova ainda mais interessante e desafiante!!!

Chegou o primeiro controlo, e lá encontrava-se uma surpresa da organização... ao contrario do que tinham avisado no facebook, ouve abastecimento!! E que bem que souberam aquelas bolachas Maria! lol

Abastecimento efectuado, toca a seguir caminho... e lá fomos nós Serra a baixo... seguiram-se mais subidas e descidas... tivemos que atravessar ribeiras e poças de lama... seguimos por trilhos fantásticos no meio da mata... simplesmente divinal...

Chegamos então ao km 17... e acontece o meu maior receio... começo a ter uma daqueles ataques de cãibras terríveis! Não conseguia mover as pernas!!! Eu bem que podia tentar estica-las, mas qual esticar... as dores eram horriveis... parei um pouco. O JP que tinha feito o percurso sempre comigo até ali, ficou a minha espera... tentou ajudar-me, mas estava muito complicado...
Passados alguns minutos, tentei andar, e aparentemente as dores tinham desaparecido... e lá retoma-mos o caminho novamente... mas poucos metros depois... as dores voltaram!! E eu estava a empatar o JP... pedi-lhe que seguisse, mas ele estava hesitante em deixar-me ali "sozinho", e eu mais uma vez insisti, e disse-lhe que se precisasse de ajuda que lhe ligava.... mas felizmente não foi preciso...

O JP, lá seguiu o seu caminho, e eu aos poucos tentei caminhar, não ia desistir agora, não era de todo opção!! Foram passando alguns atletas por mim, e todos eles foram excepcionais, e perguntaram se precisava de ajuda...
Um pouco mais a frente, encontro um rapaz, que vai na mesma situação que eu e a partir daqui, fomos praticamente sempre juntos até ao fim. Volta e meia, conseguia voltar a correr... mas quando existia alguma parte mais complicada de subir, lá vinha as malditas cãibras... e lá tinha que abrandar... arrastei-me assim até ao final da prova, cerca de 5 km... custaram muito, mas dei por mim varias vezes, parado com dores nas pernas e a sorrir sozinho... só pensava que só podia estar doido... mas estava a adorar aquilo tudo!!!

Um pouco antes de chegar ao ultimo posto de controlo, vinha eu numa descida a correr devagarinho já praticamente sem cãibras... ao fazer uma curva, só oiço um estalar enorme, e o meu pé todo dobrado... "Ok, acabou aqui..." pensei... tinha torcido o pé direito... parei por uns segundos... não me doía nada, e tentei voltar a correr devagar... agora sim, as dores das cãibras tinham desaparecido, com o susto que apanhei ao torcer o pé...
Lá consegui fazer a ultima subida pelo meio dos trilhos... seguido da ultima descida...
Cheguei então a um areal... pensava que estava quase a chegar a meta... mas não... ainda tinha cerca de 2km pela frente... acho que em termos de piso, a areia foi mesmo o pior para se correr...
Seguiu-se então uma rampa em alcatrão... seguido de uma descida de escadas até ao parque de Albarquel... a meta estava a vista!! Consegui então recuperar alguma força, e dei o máximo que pude... consegui fazer um sprint final ao passar a meta!! Soube tão bem!!! Acabei com 3h19m, cerca de 23,5 km, segundo o Strava.





Na meta já estava lá o JP, que fez cerca de 10 minutos a menos que eu... e uma mesa com bebidas e um bolo de mel (se não me engano), que estava divinal...

Enquanto esperava-mos pelo Filipe, aproveitei e fui molhar as pernas na agua do Rio Sado, fresquinha como sempre...



Esta foi prova, conseguiu entrar para o primeiro lugar do meu top pessoal... percurso fantástico... organização impecável, o companheirismo vivido entre os atletas... a boa disposição... o bolo no final!! Foi tudo do melhor mesmo!! E espero voltar a repetir esta prova no próximo ano, mas desta vez na versão de 33km :-)



Infelizmente, quando cheguei a casa... o meu tornozelo começou a queixar-se e a inchar... e agora ando a gelo, pomadas, compressão... e blabla... vamos lá ver se me meto fino até dia 10 de Novembro...

Boas corridas! :-)


27/10/2013

Este é o meu outro lado enquanto corredora...

Quando comecei nesta coisas das corridas, no ano de 2008, nunca pensei que fosse ganhar tanto gosto por correr nem muito menos chegar até onde cheguei hoje. Muitas já foram as dificuldades ultrapassadas, muitos já foram os objectivos alcançados (um deles, e o que tem o sabor mais especial, foi voltar a participar numa prova oficial exactamente um ano após ter sido operada ao joelho) e muitos são aqueles que se desenham no meu horizonte. Já acumulo três meias maratonas no "currículo" (todas feitas este ano!), provas de 10 km já perdi a conta e a maratona é, claramente, um sonho que também se quer ver alcançado.

O quando me encanta o excelente ambiente que se vive entre corredores nas provas. A palavra de incentivo que está sempre presente quando afracamos e passa alguém por nós que não nos quer ver desistir mesmo não nos conhecendo de lado nenhum. As palmas que os corredores batem aqueles que já vão na frente da corrida e com quem nos cruzamos. O gosto de ser a lebre de alguém mesmo que não a conheçamos bem (nunca me vou esquecer o que foi estar lado a lado com uma corredora do grupo desportivo do BES na Corrida das Fogueiras em Peniche este ano. Um beijinho especial para ela :) ). É estar-se lá de uma forma despreocupada. É ajudarmos quem precisa mesmo sabendo que podemos não conhecer essa pessoa de lado nenhum. Os valores que os corredores partilham numa prova deveriam ser aqueles partilhados por uma sociedade enquanto um todo. Aquilo que somos e aprendemos a ser na estrada ou nos trilhos acabamos por transportar para as nossas vidas pessoais e profissionais e tenho a certeza de que nos tornamos pessoas muito melhores. É este espírito que eu tenho gosto de partilhar quando corro. É esta animação e esta boa disposição que está presente mesmo quando parece que as pernas vão falhar. Os corredores ajudam-se apenas porque sim. Os corredores sorriem aos desconhecidos apenas porque sim. Os corredores partilham vitórias lado a lado com desconhecidos apenas porque sim.

E deveria ser assim todos os dias na vida para lá dos ténis... Porque, de certeza, seríamos muito melhores cidadãos e pessoas muito mais completas enquanto seres humanos...

26/10/2013

Porque também faz falta de vez em quando...

Em fim-de-semana de jornada dupla, amanheço a pensar que realmente a parte psicológica pesa e muito quando estamos em prova ou a treinar. Aliás, pesa e muito na maior parte do nosso dia, muitas vezes sem nos darmos efectivamente conta. Quantas vezes não tiveram já imensa vontade de desistir e continuar porque uma força foi crescendo dentro de vocês e conseguiram ir mais longe? Já tive uma ou duas demonstrações em prova de que a parte psicológica faz milagres e me consegue fazer ultrapassar obstáculos que, à primeira vista, me poderiam fazer desistir ou nem sequer ter começado. E é nesta força psicológica que vou acreditar para ir mais longe...


Tenham um excelente fim-de-semana repletos de muitas e boas corridas!

Bons treinos e boas corridas!

Fiona

25/10/2013

Night Run - Report by Fiona

Mais uma prova nocturna, desta feita com direito a lebre e tudo! Acho que o bluesboy já escreveu tudo o que haveria para escrever em relação a esta prova no seu report. Foi uma prova que teve direito a aquecimento forçado fruto da chuva que se abateu em Lisboa quando íamos a caminho do metro. Foi uma prova em que tive a companhia permanente do bluesboy que esteve sempre lá e com quem (admiravelmente) não impliquei na subida da Avenida da Liberdade. Foi uma prova em que as marcações dos quilómetros eram no mínimo peculiares (eram voluntário que as seguravam em vez de estarem no chão como é habitual em outras provas). Foi, em resumo, uma prova muito engraçada.

Apenas um senão... Aquela chega ao Terreiro do Paço, após passar a meta, em que se dividem os atletas masculinos para um lado e os femininos para o outro... Para depois não existirem voluntários da organização da prova no lado feminino... Parece-me, no mínimo, estranho... Fica o reparo.

Este fim-de-semana será de jornada dupla com a Corrida TSF no sábado e Montepio no domingo. 

E vocês? Quais serão as vossas próximas provas?

Boas corridas e bons treinos!

Fiona

24/10/2013

Treino diluviano e objectivo 1300

Ontem, com o regresso em força da chuva, era obrigatório ir treinar. E assim o fiz, com um treino ligeiro de 6.5km, num percursos misto que incluiu ciclovia e gravilha molhada (eu bem que gostava de lhe chamar lama, mas vou-me manter fiel à verdade).

De todas as situações de treino, correr com chuva é a minha preferida e ontem, debaixo de um dilúvio de proporções quase bíblicas pelas 19h, a primeira parte do treino encheu-me as medidas. Chapinhar pelas poças da Quinta dos Lilases (ao lado das Conchas) também teve o seu quê de transcendental. Em princípio, é para repetir, já hoje, mas desta vez numa incursão ao EUL.


Um tetra pack photo coiso do treino de ontem

No final do treino, em casa, lembrei-me de olhar melhor para os totais anual e dado que já atingi os 1.000km em 2013 e o máximo de quilómetros num ano foi de 1.262 em 2010 (ano em que fiz a Maratona), que tal bater essa marca?

Totais anuais a 24/10/2013


Chegar aos 1.300 km implica fazer uma média de 130 km nos três meses que faltam e creio que é bem possível. Embora o mês de Outubro ainda não tenha terminado, penso que consigo atingir os 130km e manter a mesma quilometragem nos meses seguintes.Novembro vai ser mês de paragem de provas (à excepção da Corrida do ISCTE - 17/11) e pode ser uma excelente altura para, nos fins-de-semana fazer alguns longões aqui e ali.



20/10/2013

Jornada dupla (Night Run + Corrida do Aeroporto)

Este fim de semana estreei mais uma novidade na corrida: duas provas em dois dias (ou melhor, duas provas em menos de 13 horas). A Night Run, Sábado, às 21h e a Corrida do Aeroporto, hoje, às 10h.

Sendo o objectivo nesta altura meramente o acumular quilómetros e a confraternização com os restantes Pernas de Gafanhoto, pensei na melhor forma de participar em ambas as provas de modo a que terminasse o mais confortável possível. Sendo assim e dado que a Fiona apenas iria participar na Night Run, fiz de lebre no Sábado e no Domingo tentaria ir a ritmos perto dos 5min/km.

Night Run

Embora sendo a primeira edição, o percurso é familiar para o pelotão. Com início o Terreiro do Paço, subimos quase até ao Marquês de Pombal, para descer depois, indo ao longo da recta da Av. 24 de Julho e retorno algures perto da Av. Infante Santo e regresso ao Terreiro do Paço. À excepção do empedrado logo a seguir ao Terreiro do Paço rumo a Algés, é um trajecto que dá perfeitamente para fazer de cabeça desligada.

No meu caso, procurei sempre refrear algum ímpeto mais queniano que tivesse, não só para me poupar para a prova do dia seguinte, mas também para não rebentar com os motores da Fiona. Ambos os objectivos foram cumpridos e assinalo com agrado que consegui manter um ritmo moderado, constante, ao longo de todo o trajecto sem ouvir nenhum "acalma-te!" da parte da Fiona. Com mais alguns treinos destes, temos atleta para arranhar os 54 minutos, daqui a uns tempos. :)

Parciais Night Run - de notar o ritmo no quilómetro 10,
todo feito por obra e graça da Fiona


De salientar também o agradável convívio com a Anabela, dos Run Baby Run que apadrinhou uma atleta na estreia nos 10km.

Antes da partida


Antes da partida
A minha tentativa de tirar uma foto durante a prova em pleno Rossio.

D. José e o seu cavalo branco, antes de se atirarem à mesa de mistura
para um set de rococó funk house do mais iluminista que há


Corrida do Aeroporto
Às 09:30 da matina, já estava nas imediações do terminal de carga do Aeroporto, para a estreia em 10km da Corrida do Aeroporto. Sentia-me levemente preso de movimentos, mas mesmo assim mantive o objecivo de acabar com um tempo a rondar os 50 minutos.

10 da matina, 12 horas depois de ter acabado a Night Run,
eu estava de pé, sem um único café tomado, prestes a começar a correr.
Inacreditável.
Esta prova contou com alguns Pernas de Gafanhoto que haviam estado na véspera na Night Run, mas a maioria optou por um regime mais sensato e apenas foi à do Aeroporto. O início da prova foi rápido (pelo menos assim me pareceu) e contagiado pelo ritmo frenético de alguns colegas de equipa, embalei para ritmos de 4:40 até ao quilómetro 8, quando, em plena Quinta das Conchas, lá surgiu a fatídica subidaque me pôs a uma passada de 5:38. Ainda deu para recuperar (o que me surpreendeu) e terminar o último quilómetro a 4:21min/km. Tempo final de chip de 49:28, o que me deixou bastante contente.
Parciais Corrida do Aeroporto
Uma palavra especial para a HMS que, ano após ano, continua a primar pela eficiência e extrema simpatia na organização de provas, com especial ênfase para a boa disposição e humor nos abastecimentos.

Para a semana há mais dose dupla, mas desta vez com um intervalo entre provas maior.

Boa semana a todos!

Corrida da Água - Report by Fiona

E neste domingo que se iniciou bem cedo e apanhando muitos dos leitores deste blog com certeza a participar alguma corrida (boa sorte a quem vai participar na Corrida do Aeroporto!), aproveito para colocar em dia o report de uma das últimas provas em que participei: a Corrida da Água, que ocorreu no passado domingo (o report da Night Run de ontem virá mais tarde quando descarregar a prova para a plataforma da Garmin). 

Pois bem... Vamos lá então ao assunto deste post. No passado domingo foi dia de fazer mais uma estreia numa prova: a Corrida da Água. O que tem esta prova de peculiar? Permite-nos fazer a passagem no Aqueduto das Águas Livres e desfrutar de uma vista sobre Lisboa particularmente fantástica e em que se pode comprovar que a luz da nossa cidade é mesmo qualquer coisa de extraordinário. Bem cedo foi momento de me preparar e de ir ter com os colegas de equipa dos Pernas de Gafanhoto. O início da prova foi no Parque do Calhau em Monsanto, o mesmo local onde começou a Eco Lisbon Marathon em Julho passado. A boa disposição dos Gafanhotos era mais do que muita e lá fomos bem dispostos em direcção à partida e a mais uma prova de 10 km. 

Fazendo uma análise do percurso da prova, no meu ponto de vista, esta não é uma prova demasiado complexa. Bem... Não é até se chegar à bela e fantástica e fofinha subida em direcção a Campolide (e não, não poderia estar a ser mais irónica...). Quando se faz prova em cidade e passamos por locais por onde já passámos a pé ou de carro, confesso que se torna mais fácil pois já estamos mais ou menos a ver o que nos espera e podemos fazer uma gestão do esforço de maneira diferente. Dado que nunca tinha passado naquela rua nem a pé nem de carro, não imaginam o que eu dizia aos meus botões... Simplesmente, espera de forma MUITO ANSIOSA pelo final da subida... Mas adiante... Depois veio a passagem no Aqueduto, com direito a algumas ultrapassagens que me fizeram ganhar algum espaço, para depois fazer o sprint final até à meta colocada no Parque do Calhau.

E o resumo da prova é este em termos de tempos...


Apenas uma breve referência a dois pontos negativos e que já foram referidos em outros reports desta prova: o portão de acesso ao Aqueduto que estava fechado quando os primeiros participantes da caminhada chegaram ao local fazendo com que, no momento da passagem dos primeiros participantes nos 10 km, houvesse alguma dificuldade no que toca a fazer a passagem no espaço disponível e os abastecimentos (a meu ver, em número reduzido dado o calor que se fazia sentir no dia da prova bem como a sua localização numa zona de curva em frente aos Pupilos do Exército que se pdoeria tornar perigosa para os corredores mais dedsatentos, fruto do piso molhado).

Bons treinos e boas corridas!

Fiona

14/10/2013

Corrida da Água - Monsanto revisitado

O início da série insana de cinco provas de 10km em três semanas começou ontem, com a Corrida da Água, em Monsanto. Uma prova de natureza familiar, com cerca de 1.000 participantes na prova principal (10km) e uma caminhada de 3km.

O percurso passa essencialmente por Monsanto e nos últimos três quilómetros entra por Campolide adentro, numa subida longa e íngreme, que me fez andar cerca de 20 metros, antes de entrar no aqueduto das águas livres terminando numa descida estreita (má ideia) no Parque do Calhau.

Pessoalmente, esta foi uma prova extremamente agradável de se fazer, não obstante alguns erros da parte da organização. Numa altura em que as corridas em massa estão a proliferar e onde vai sendo cada vez mais frequente a realização de duas a três provas no mesmo dia, a excelência da organização, é, a meu ver, um factor chave para o sucesso das mesmas. Nestas provas de cariz mais familiar, não sendo necessária uma equipa logística extremamente numerosa, pode-se apostar na simplicidade sem descurar a eficácia. E ontem, houve algumas falhas que comprometeram a prova. A saber:
  • Portão trancado no acesso ao Aqueduto, o que atrasou a passagem dos caminheiros no aqueduto. A parte caricata desta falha surge quando os caminheiros estavam em pleno aqueduto e a cabeça da corrida vinha a entrar no aqueduto em sentido contrário...
  • Abastecimento de água numa chicana na ciclovia, junto aos Pupilos do Exército, o que constituiu um risco de queda para os atletas, perfeitamente evitável;
  • Meta numa descida estreita, o que pode ter inibido muita gente de acabar ao sprint, dado que tinha que travar logo após terminar;
Tirando estes aspectos, penso que é uma prova muito agradável de se fazer. Não para tempo, mas para convívio e inclusive trazendo as vossas famílias para a caminhada.


10/10/2013

Meia Maratona Rock and Roll - Report by Fiona

No Domingo passado foi dia de fazer a minha terceira participação numa meia maratona: a Meia Maratona Rock and Roll em Lisboa! Oportunidade de participar em mais uma prova que reúne sempre muitos corredores e também muitas pessoas que aproveitam para dar uma caminhada num local onde habitualmente apenas se pode passar de carro: a ponte Vasco da Gama.

O dia começou bem cedo para mim. Desta vez, não me juntei no ponto de encontro habitual com os Pernas de Gafanhoto (apesar de orgulhosamente ter corrido com a camisola deste simpático grupo!) porque juntei-me a um grupo do local onde trabalho que também são apaixonados por estas coisas de corridas e participações em provas. No entanto... Estive mesmo, mesmo para não participar (com grande pena minha...) pois os dois dias anteriores foram passados de cama com uma malvada gripe que achou por bem instalar-se de malas e bagagens na minha pessoa e que só hoje começou a dar sinais de pretender ir embora. Ainda assim, e tendo em conta que na manhã de Domingo nem me sentia tão de rastos assim, lá fui eu participar na meia maratona, um pouco também na esperança que a bicheza que me atacou fugisse durante os muitos quilómetros que me esperavam.


Graças à bicheza do género constipus gripalis, o tempo não foi grande coisa tendo mesmo aumentado o tempo nesta distância face à última participação numa meia maratona. No entanto, acho que só posso estar satisfeita por ter conseguido terminar e ter ultrapassado algumas das dificuldades associadas ao facto de estar mais em baixo de forma devido à constipação/gripe/bicho mau.

Venha agora a próxima prova que será a estreia na Corrida da Água, já no próximo Domingo. E vocês? Qual será a vossa prova?

Bons treinos e boas provas!

Fiona