E pronto... Como tudo tem sempre um fim, por mais que queiramos que não... Teve lugar no último sábado a última etapa do BES RUN Challenge. Em mês de Festas de Lisboa, a última etapa decorreu nesta cidade voltando a trazer à rua muitos fãs de corrida, que parecem ser cada vez mais no nosso País e ainda bem.
A prova vista pela Fiona
Como se costuma dizer, é sempre bom regressar-se aos locais em que se foi feliz e é também muito bom regressar a provas em que já se foi muito feliz. Faz um ano que obtinha o melhor tempo de sempre na distância dos 10 km e, por isso, esta etapa do BES RUN Challenge será sempre especial para mim (pelo menos, até bater o meu recorde de tempo nesta distância...). Conforme já havia escrito na minha antevisão desta prova, não estava a contar conseguir fazer um tempo semelhante ao do ano passado, conforme se veio a confirmar.
A fase pré-prova teve o habitual ponto de encontro com os colegas de equipa dos Pernas de Gafanhoto, seguido da ida para a área correspondente ao nosso tempo de inscrição na prova juntamente com o bluesboy. Estava previsto fazermos toda a prova juntos pelo que lá foram dois Gafanhotos prontos para conquista a Baixa de Lisboa e a Avenida 24 de Julho com muita boa disposição à mistura.
Fiz os primeiros 7 km juntamente com o bluesboy mas, a partir deste ponto, ele seguiu sozinho. Ainda que não seja de todo muito habitual acontecer-me isto em prova, lidei mal com o calor que se fez sentir. Quando estávamos a apontar para um tempo sub60 pois, com esta distância de prova, estávamos com uma passada a apontar para este objectivo (que era o meu principal para esta última etapa de Lisboa), vi o calor vencer-me. Nunca tinha sentido isto desta forma. Não sei se estava num dia não para a corrida, não sei se deveria ter optado por um modelo de ténis mais fresco dos que os Asics GT-2160 que tinha calçados... Sinceramente não sei o que se passou. O que é certo é que foi neste ponto de prova que disse ao bluesboy para seguir em frente e conseguir terminar a sua prova abaixo do tempo de uma hora. Por mais que me tenha custado, decidi abrandar e deixar cair por terra o objectivo de regressar aos tempos de sub60. Lá segui em direcção à chegada mas ainda consegui ter pernas para acelerar no final e conseguir atingir um tempo de 01h01'31'' de tempo de chip e conseguir fazer melhor tempo do que na etapa da Costa da Caparica. No meio das coisas menos boas, ainda consegui melhorar o tempo um pouco que é o que me ajuda a olhar para o copo da perspectiva de meio cheio.
Acho que nunca tinha cruzado uma linha de chegada com um ligeiro sentimento de desilusão quanto à minha participação numa prova como aconteceu no Sábado. Vou ser sincera... Estava à espera de conseguir fazer mais nesta prova. Estava à espera, a avaliar pelos últimos treinos que tinha vindo a fazer, que iria conseguir baixar o meu tempo abaixo dos 60 minutos na distância dos 10 km. Ainda não foi desta... Mas se existe coisa que eu não faço é cruzar os braços ou, neste caso, arrumar os ténis a um canto e conformar-me. Gosto de me superar em todos os campos da minha vida e a corrida não é uma excepção. É por isso que agora é continuar com o bom trabalho que tenho vindo a desenvolver nos últimos tempos, com treinos de corrida regrados e o devido reforço muscular a acompanhar, porque os resultados vão aparecer... Garantidamente!
Resumo de participação na prova:
Tempo de chip: 01h01'31''
Tempo oficial: 01h02'42''
Ritmo médio: 6:16 min/km
Classificação de chip: 2238º
Classificação absoluta: 2238º entre 2777 corredores a participarem na prova
Classificação no escalão: 125º entre 216 corredoras
A conquista do manjerico vista pelo bluesboy
Tal como à Fiona, esta prova traz-me sempre boas recordações. Foi nela que alcancei um dos meus melhores tempos nos 10k (47:38 em 2012) e é uma prova sempre corrida em ambiente festivo.
Como a Fiona já referiu, fomos juntos até cerca do quilómetro 7, a ritmos que oscilaram dos 05:30 aos 05:54 nos cinco quilómetros iniciais. A primeira metade da corrida foi, a meu ver, soberba e nem a quebra que a Fiona teve posteriormente ofusca o desempenho global de Sábado. Foi bom ver que, mesmo após as lesões, conseguiu fazer sem esforço e em ritmo vivo 5km que, com igual performance na segunda metade da prova apontaria para tempo final a rondar os 59:30.
Quando aos 7.860 metros de prova a Fiona pediu-me para seguir, lancei-me ao tempo sub 60, o que consegui, surpreendentemente sem muito esforço, acabando com um tempo de 58:50, naquela que foi a minha 85ª prova.
A conquista do manjerico vista pelo bluesboy
Tal como à Fiona, esta prova traz-me sempre boas recordações. Foi nela que alcancei um dos meus melhores tempos nos 10k (47:38 em 2012) e é uma prova sempre corrida em ambiente festivo.
Como a Fiona já referiu, fomos juntos até cerca do quilómetro 7, a ritmos que oscilaram dos 05:30 aos 05:54 nos cinco quilómetros iniciais. A primeira metade da corrida foi, a meu ver, soberba e nem a quebra que a Fiona teve posteriormente ofusca o desempenho global de Sábado. Foi bom ver que, mesmo após as lesões, conseguiu fazer sem esforço e em ritmo vivo 5km que, com igual performance na segunda metade da prova apontaria para tempo final a rondar os 59:30.
Quando aos 7.860 metros de prova a Fiona pediu-me para seguir, lancei-me ao tempo sub 60, o que consegui, surpreendentemente sem muito esforço, acabando com um tempo de 58:50, naquela que foi a minha 85ª prova.
Parciais Bes Run Challenge Lisboa 2014 - bluesboy |
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Ritmos Bes Run Challenge Lisboa 2014 - bluesboy |
O belo do mangerico conquistado pelo bluesboy!